tag:blogger.com,1999:blog-93349712024-03-07T22:58:58.268+00:00Defender a auto-regulação e recusar os provedores?(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.comBlogger1271125tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-20539415613262869942008-02-15T10:46:00.002+00:002008-02-15T11:00:35.255+00:00Um passo em frente (espero...)A partir de hoje o Blogouve-se deixa de estar alojado no blogger e passa para um domínio próprio que tem o endereço <a href="http://blogouve-se.com/">blogouve-se.com</a>.<br />É o terceiro alojamento deste blogue, depois de ter começado no <a href="http://ouve-se.weblogger.terra.com.br/"><em>brasileiro</em> webloguer em Junho de 2003</a>. Em Dezembro de 2004 passei para o actual blogger e agora dou um passo em frente, ao aceitar o convite de <a href="http://tubaraoesquilo.pt/">Paulo Querido para integrar a rede TubarãoEsquilo</a>.<br />Devo dizer que o convite é antigo, mas a mudança provoca instabilidade e é perturbadora. E por isso fui adiando. Acabou por ser <a href="http://ouve-se.blogspot.com/2008_01_18_archive.html#5356423391068326080">uma brincadeira, no mês passado</a>, a precipitar a mudança.<br /><br />Para os leitores, além da mudança de endereço e de alguma turbulência inicial, tudo continuará a ser como sempre foi: o Blogouve-se é um espaço em que partilho as minhas reflexões sobre o jornalismo e os jornalistas com os leitores. <a href="http://blogouve-se.com/">Até já?</a>João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-76395027504319344072008-02-14T16:08:00.001+00:002008-02-14T16:11:03.687+00:00Contra a desinformação, marchar, marchar«<em><a href="http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/240592">1) O trabalho de José António Cerejo no 'Público', sobre as assinaturas de Sócrates a projectos que não eram seus, mas de outros engenheiros, pareceu-me sério, seguro e bem documentado. <strong>Não conheço jornal independente no mundo que não o publicasse</strong>.<br />(...) 4) <strong>A reacção de Sócrates é desproporcionada. Na verdade, o primeiro-ministro não discute os factos que a notícia em causa lhe assaca. Apenas diz que os projectos são seus, mas não explica por que motivo fez projectos tão maus na Guarda, nem abre os processos a consulta para se avaliar se seriam ou não da sua autoria.</strong> Apenas discute as motivações com que a notícia foi feita. Ao reagir assim, ele não desconhece a pressão brutal que coloca sobre os jornais e sabe que qualquer notícia, comentário ou crítica menos favorável são vistas do ponto de vista do combate político e não como devem ser escrutinadas: através do critério da veracidade. Independentemente de a notícia ser verdadeira, ataca-se de forma violenta os autores da mesma, na reedição cansativa da morte do mensageiro.»</a></em>João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-76839286840428124012008-02-14T11:01:00.002+00:002008-02-14T11:14:02.589+00:00Daniel Oliveira e Scolari (jornalismo e corporativismo)Volto a um tema de certa forma recorrente neste blogue: o trabalho jornalístico feito por não-jornalistas.<br />É um tema polémico, na medida em que de imediato surgem as acusações de corporativismo. Tenho tentado demonstrar, ao longo destes anos, que não tenho posições corporativas face à classe, mas isso não é contraditório com a defesa inequívoca do jornalismo.<br /><br />E volto ao tema porque vi esta semana dois programas feitos por Daniel Oliveira na SIC, sobre a selecção de Scolari - imagens únicas e mesmo históricas, nomeadamente aquelas que mostram o interior do balneário antes de grandes jogos.<br /><br />Há muito que Scolari e Daniel Oliveira estabeleceram uma forte relação; Scolari percebeu que tinha em Daniel Oliveira um<strong> interlocutor privilegiado, que lhe dava não só palco como segurança</strong>; a questão é que Daniel Oliveira não faz jornalismo, não se baliza por critérios jornalísticos (nos temas, nas perguntas, na equidade), pode fazer o que e como entender, sem qualquer tipo de escrutínio (que não seja o das audiências; o telespectador, certamente, nem fará a diferença).<br /><br />Scolari teria escolhido Daniel Oliveira se ele fizesse jornalismo? O certo é que não há outro interlocutor (e <a href="http://sic-blog.blogs.sapo.pt/53174.html">Nuno Santos sabe bem disso...</a>).<br /><br />A situação é de tal maneira perversa que, enquanto esteve na RTP, várias vezes jornalistas fizeram trabalhos com declarações que Scolari fez não a eles, mas a Daniel Oliveira. Em exclusivo.<br /><br /><em>PS - percebeu-se finalmente porque é que Portugal perdeu a final do Euro 2004; Scolari falou de tudo no balneário menos de futebol...</em>João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-67893661977612487732008-02-12T17:47:00.000+00:002008-02-12T17:49:30.410+00:00O direito de resposta em editoriaisResumidamente, a história conta-se assim:<br />- a 24 de Outubro, entre outras coisas, José Manuel Fernandes (JMF) escreveu no editorial do Público que « (…)Agência Lusa, “onde o Estado possui uma posição maioritária e que se tem distinguido pelos “fretes” que faz aos governos”»;<br />- no mesmo dia, Luis Miguel Viana, director da Lusa, enviou a JMF um texto como direito de resposta;<br />- esse texto foi recusado, entre outras razões, basicamente porque JMF entende que «não é possível, nem seria justo ou razoável, que o espaço do Editorial de uma qualquer publicação possa ser automaticamente ocupado por um Direito de Resposta, justo ou injusto. É algo que nem Salazar ou Estaline se atreveriam a propor».<br />- A 16 de Janeiro a ERC, chamada a intervir pelo director da LUSA, pronunciou-se a favor da publicação. O caso pode ser lido em detalhe <a href="http://www.erc.pt/index.php?op=downloads&enviar=enviar&lang=pt&id=382">aqui</a>.<br /><br />A minha opinião: «(…) compreende-se que <strong>mesmo os editoriais não possam quedar-se excluídos da alçada do direito de resposta, sob pena de passarem então a constituir território opinativo inexpugnáve</strong>l, onde, e a pretexto de aí se veicularem meras opiniões, nenhuma imputação susceptível de afectar a boa fama e reputação de terceiro seria passível de contestação, a pretexto de representar interferência tida por intolerável no domínio da livre expressão de ideias e opiniões» (da deliberação da ERC)João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-31289287811324444652008-02-09T14:54:00.000+00:002008-02-09T15:10:31.432+00:00Tentar esclarecer algumas confusões (Sócrates e o Público, ainda)Já vai em 43 comentários o texto "<a href="http://ouve-se.blogspot.com/2008_02_01_archive.html#6814923196816173157">O Público e Sócrates («aquela casa foi feita pelo primeiro ministro?»)</a>".<br />Num deles José António Cerejo (se o comentário não fosse seu já saberíamos) revela como fez e a carta que dirigiu ("<em>José Mendes, jornalista do PÚBLICO, para efeitos relacionados com a preparação de um trbalho comparativo sobre as práticas urbanísticas em vigor em várias regiões do país na década de 80, e ao abrigo da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (Lei 65/93), solicita a V. Exª que lhe seja indicado, nos prazos legais, o local, dia e hora em que poderá ter acesso, para efeitos de início de consulta, à totalidade dos processos de licenciamento de obras particulares entrados nos serviços dessa câmara no período compreendido entre Janeiro de 1980 e Dezembro de 1989.Com os meus cumprimentos,José Mendes, Jornal PÚBLICO(...)</em>".<br />Noutro, um anónimo pretensamente bem informado diz que não é bem assim («<em>Sabe que a carta não mencionava o Público. Sabe que só no fim da consulta revelou a sua verdadeira identidade aos funcionários que o assistiram, «por consideração à gentileza</em>»), mas essa tal carta, a verdadeira, ainda não apareceu;<br />Finalmente, José Mendes, jornalista, lamenta a utilização do seu nome profissional por parte de José António Cerejo (mas, penso, José Mendes não é jornalista do Público, daí que não se possa falar em usurpação de identidade).<br /><br />Duas notas (finais?):<br />- <strong>As informações divulgadas pelo Público são de grande interesse público</strong> e provavelmente não se conseguiriam de outra forma; mas...<br />-<strong> Há aparentemente uma violação deontológica</strong> (pequena? grande?) por parte de José António Cerejo na obtenção das informações que veio a publicar no seu jornal (<a href="http://www.jornalistas.online.pt/noticia.asp?id=24&idselect=369&idCanal=369&p=368">artigo 4 do Código Deontológico</a>), a partir do momento em que não usa o seu nome profissional; <strong>Mas o próprio Código, nesse artigo, prevê excepções</strong>. Gostaria, insisto, que o Conselho Deontológico do nosso Sindicato se pronunciasse sobre o caso e nos dissesse se esta pode ser uma daquelas excepções.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-44055824209204244822008-02-08T17:46:00.000+00:002008-02-08T18:00:48.523+00:00Ainda as responsabilidades da RTP (opinião)Quando José Alberto Carvalho diz/escreve que «<em><a href="http://66.102.9.104/search?q=cache:nGeFydXEkB4J:clix.semanal.expresso.pt/unica/artigo.asp%3Fedition%3D1839%26articleid%3DES279068+Um+bem+indom%C3%A1vel&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=3&gl=pt">Do universo dos géneros jornalísticos, a RTP trabalha e apresenta o noticiário de actualidade, a informação regional, a entrevista, a reportagem e, em breve, retomará o debate. E também <strong>inclui a opinião. Pela sua própria natureza a opinião nunca é consensual, mas, ao contribuir para um balanço mais interpretativo da realidade, ajuda a suscitar a dúvida</strong>. Quem a tenta silenciar demonstra que não aprendeu com a história e ignora que a dinâmica das opiniões públicas passou a ser um bem indomável</a></em>», está a esquecer que (do meu ponto de vista) a opinião na RTP pode ter qualidades, mas não contribui «para um balanço mais interpretativo da realidade»; <strong>a opinião na RTP é algo que - estou certo - no futuro se olhará com incredulidade</strong>: um comentador chamado Marcelo Rebelo de Sousa (com tudo o que Marcelo significa) e uma compensação que é António Vitorino. «Ajuda a suscitar a dúvida?» Pois ajuda. Mas não são dúvidas pela positiva.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-9109702174749159812008-02-08T15:03:00.000+00:002008-02-08T15:07:48.795+00:00Fontes (próximas ou distantes)"<a href="http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=9&id_news=317611">A propósito da recente troca de opiniões, tornadas públicas, entre o Provedor de Leitores do Público, Joaquim Vieira, e os fundadores do jornal e autores do livro de estilo Vicente Jorge Silva e José Mário Costa quanto à informação obtida a partir de fontes anónimas ou confidenciais (Enquanto o Provedor do Leitor considera que a informação deve ser imputada a fonte não especificada (por exemplo «fonte ligada ao processo»), os dois jornalistas entendem que é preferível ser assumida pelo jornal (por exemplo, «o Público apurou que»)", </a>duas notas:<br /><br />- acho que é difícil tomar uma posição única, <strong>dependerá do caso em concreto</strong> (e nesse aspecto, compreendo a formulação no livro de estilo do Público);<br /><br />- se só pudesse usar uma formulação, acho que <strong>deve ser o órgão de comunicação a assumir</strong> (discordo, portanto, de Joaquim Vieira);<br /><br />- É <a href="http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=9&id_news=317611">o Conselho Deontológico </a>ou apenas o seu presidente?João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-22336748983243455122008-02-07T10:34:00.000+00:002008-02-07T10:43:51.502+00:00A ERC e a publicidadeConcordo quando a ERC dá estes exemplos: "<em><a href="http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=912441&div_id=2974">Azeredo Lopes exemplificou as violações com «publireportagens sobre carros que usam as fotografias dos catálogos de venda», com «jornalistas que fazem publireportagens» e com «cadernos (de jornais) em que não se percebe se o responsável é da área editorial ou da comercial</a></em>". Veremos depois como é que isto se aplica na prática.<br /><a href="http://www.erc.pt/index.php?op=vernoticia&nome=noticias_tl&id=117">O despacho da ERC</a> (bem menos inequívoco).João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-74810342111611572562008-02-06T14:33:00.000+00:002008-02-06T14:34:34.240+00:00Vale a pena ler o comentário de José António...... Cerejo, <a href="https://www.blogger.com/comment.g?blogID=9334971&postID=6814923196816173157">aqui</a>.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-16099231929288225292008-02-05T15:23:00.001+00:002008-02-07T12:00:54.294+00:00Coisas que a RTP deve evitar (e de que não se pode orgulhar)<a href="http://abrupto.blogspot.com/2008_02_01_abrupto_archive.html#5314590693347642640" modo="false">“A nova ofensiva do jornal Publico contra o PM (…)”</a> terá sido como a RTP se referiu à investigação do Público. A ser assim, a RTP está - claramente - a tomar partido. Fica-lhe mal e não é jornalismo.<br />Aliás, dará azo a que se diga coisas como esta: «<a href="http://blasfemias.net/2008/02/02/efeitos-da-noticia-do-publico/">Proponho que o Público passe a referir-se às notícias da RTP como “Mais um frete da RTP ao governo …</a>»João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-33315094572291713272008-02-04T14:57:00.000+00:002008-02-04T15:05:20.437+00:00Coisas que podem acontecer (e não deviam...)Olha-se para a primeira página do DN de hoje e fica-se perplexo: a mesma notícia aparece duas vezes: «<a href="http://dn.sapo.pt/2008/02/04/artes/maior_livraria_pais_abre_centro_port.html">Porto vai ter a maior livraria de Portugal</a>» (com foto) e «Maior livraria do País abre no Porto» (na coluna da direita).<br /><br />A situação é tão insólita quer teria de haver uma explicação: <a href="http://dn.sapo.pt//2008/02/04//capa.gif">a capa da edição de Lisboa tem outra foto </a>e outro destaque (e apenas uma chamada); a edição que se vende no Porto é diferente e é aí que aparece a repetição.<br /><br />Não desculpa o erro - que, sendo insólito, é grave - mas explica-o.<br /><br />PS - a notícia é, tanto quanto percebo, uma 'cacha' do DN, mas duas chamadas...João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-28497626220499726442008-02-04T10:29:00.000+00:002008-02-06T14:33:52.182+00:00ACT O Público e (o arq.) Sócrátes (o interesse público)Se o primeiro ministro em que votei e que genericamente continuo a apoiar teve responsabilidades em coisas como esta («<em><a href="http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=910903&div_id=291">em 1983, Sócrates autorizou a construção de uma moradia em terrenos agrícolas e fora do perímetro urbano, junto ao Mondego, em Porto da Carne. O projecto, da autoria de Sócrates, que viria a ser ministro do Ambiente, foi aprovado pela câmara contra os pareceres dos seus serviços e ainda dos ministérios da Agricultura e das Obras Públicas - estes últimos vinculativos.<br />O director regional de Coimbra dos serviços de Planeamento Urbanístico (Ministério das Obras Públicas) escreveu várias vezes a Abílio Curto a exigir o embargo e demolição da casa, mas a câmara nada fez. Pelo contrário, três anos depois aprovou uma ampliação da moradia com 168 m2. O projectista voltou a ser Sócrates, segundo o jornal Público</a></em>»), eu tenho o direito de o saber. <strong>Haveria alguma maneira de apurar essas informações recorrendo a meios leais? Se sim, o jornalista do Público teria sido o primeiro a ter interesse nisso</strong>. Ou então as coisas não são assim, e perde-se a confiança no Público.<br /><br />Acrescento ainda: já encontrei várias vezes esta posição («<em><a href="http://daliteratura.blogspot.com/2008/02/licena-do-jornalista.html">Reportando a factos ocorridos nos anos 1980, os artigos que José António Cerejo ontem e hoje deu à estampa no Público chegam com, pelo menos, três anos de atraso. Em Fevereiro de 2005 teriam feito todo o sentido no âmbito da campanha para as eleições legislativas. Hoje não passam de agit-prop</a></em>»); a notícia não deixa de ser notícia três anos depois; o seu impacto e consequências é que podem ser diferentes.<br /><br />ACT a 6/2/08: Sugiro a leitura do comentário que José António Cerejo enviou, de que apresento um excerto: «<a href="https://www.blogger.com/comment.g?blogID=9334971&postID=6814923196816173157"><em>A minha carta,de que tenho obviamente cópia e posso facultar a quem a quiser, diz, textualmente, assim: "Lisboa 22 de Agosto de 2007, Ao senhor presidente da Câmara Municipal da Guarda, Exmº Senhior,José Mendes, jornalista do PÚBLICO, para efeitos relacionados com a preparação de um trbalho comparativo sobre as práticas urbanísticas em vigor em várias regiões do país na década de 80, e ao abrigo da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (Lei 65/93), solicita a V. Exª que lhe seja indicado, nos prazos legais, o local, dia e hora em que poderá ter acesso, para efeitos de início de consulta, à totalidade dos processos de licenciamento de obras particulares entrados nos serviços dessa câmara no período compreendido entre Janeiro de 1980 e Dezembro de 1989.Com os meus cumprimentos,José Mendes, Jornal PÚBLICO, Rua Viriato 13, 1069-315 Lisboa, Fax 210 111 007".»</em></a><br /><br />PS - A investigação do Público suscita diversas questões relevantes para o exercício jornalístico, desde o interesse e os critérios de noticiabilidade à obtenção de informações por meios desleais; onde é que essa discussão está a ser feita? Na página do Sindicato dos Jornalistas? Num espaço como o Clube de Jornalistas? Basicamente na blogosfera e, claro, nem sempre bem...<br /><a href="http://blogs.publico.pt/provedor/">A página do provedor do Público também podia ser um espaço privilegiado</a>.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-68149231968161731572008-02-01T14:34:00.000+00:002008-02-01T16:04:27.684+00:00O Público e Sócrates («aquela casa foi feita pelo primeiro ministro?»)Acabo de ler a peça principal do trabalho de José António Cerejo e acho-a <strong>muito bem defend</strong>ida jornalisticamente. <strong>É inquestionável o seu interesse e a qualidade do seu desenvolvimento</strong> (nomeadamente a variedade de depoimentos de pessoas com projectos assinados pelo engenheiro Sócrates e que não o conhecem).<br /><br />PS - Sócrates fala em ataque político, mas sobre isso nada tenho a dizer, para além de que é uma forma de intimidar, ainda que dialecticamente aceitável; apenas gostaria de lembrar que aquilo que o primeiro ministro designa por «arqueologia jornalística» é... jornalismo.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com54tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-45427126077220822632008-02-01T13:59:00.000+00:002008-02-01T14:06:23.226+00:00Nobre-Correia regressaAs suas crónicas semanais no Expresso, iniciados na década de 90, foram dos textos mais lúcidos sobre o jornalismo e a metamédia portuguesa (e não só). Depois, desapareceu, por desinteresse dos órgãos de comunicação social portugueses em ter nas suas páginas quem reflectisse sobre a sua própria actividade.<br />Agora, quase seis anos depois, <a href="http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=18754">José Manuel Nobre-Correia </a>regressa, assinando, a partir de amanhã, uma crónica semanal no Diário de Notícias.<br /><strong>Quem o conhece, perceberá o meu entusiasmo; para os mais novos (desatentos?), vão por mim...</strong>João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-44877062945621899492008-01-31T18:26:00.000+00:002008-02-01T18:56:44.572+00:00ACT Um caso que merece desenvolvimento (Blogdabola)<a href="http://ouve-se.blogspot.com/2008_01_01_archive.html#8512103946762917014">É a segunda vez em pouco tempo que falo do Blog da Bola </a>- um blogue sobre futebol, que tem dado as 'cachas' que depois toda a gente persegue na informação desportiva, e não só. <a href="http://blogdabola.blogspot.com/2008/01/aqui-houve-gato-leandro-lima-tem-22.html">A idade de Leandro Lima é apenas um exemplo</a>, outros podiam ser dados: <a href="http://blogdabola.blogspot.com/2008/01/rui-costa-est-meter-o-p-na-argola-pelos.html">a publicidade de Rui Costa</a>,<a href="http://blogdabola.blogspot.com/2008/01/moutinho-nas-mos-da-msi-joo-moutinho.html"> o novo empresário de João Moutinho</a> e, claro, <a href="http://blogdabola.blogspot.com/2008/01/makukula-vai-ser-jogador-do-benfica-o.html">a contratação de Makukula</a> (só para referir os mais recentes).<br /><br />Primeira nota, trata-se de um blogue anónimo, embora num recente texto no Record o jornalista Eugénio Queirós o tenha atribuído ao (antigo?) jornalista <a href="http://www.record.pt/noticia.asp?id=733088&idCanal=127">Marinho Neves </a>- com quem, aliás, trabalhei em finais da década de 80, na falecida Gazeta dos Desportos. Os textos são assinados por «batebola». O<strong> anonimato retira-lhe credibilidade e, principalmente, notoriedade (mas toda a gente no futebol o lê</strong>... e os factos mostram que está certo);<br /><br />Segunda: como é que um blogue anónimo consegue dar as notícias em primeira mão de FC Porto, Benfica ou Sporting? Como é que <strong>um jornalista - por muito bem informado - consegue bater centenas de outros jornalistas</strong> (nomeadamente nos jornais)? Ninguém contrata esse jornalista? (se é que é apenas um jornalista; e se é que é um jornalista...)<br /><br />Terceira: O blogdabola é um dos poucos blogues que <strike>dá</strike> dão notícias em Portugal, podendo, nesse aspecto, dizer-se que faz jornalismo. Um <strong>jornalismo anónimo, é certo, mas jornalismo</strong>. <em>Act a 01/02/08: Gostava de esclarecer esta parte final do texto, até porque pode suscitar equívocos. Como é evidente não há dúvidas sobre a necessidade do jornalismo ser identificado. Por isso o blog da bola não é - nem será, nestas circunstâncias - um órgão de comunicação social. O que não quer dizer que não faça jornalismo. É isso que eu digo (quatro ou cinco linhas acima). Incoerente? Talvez, mas as fronteiras não são tão rígidas como se pode pensar. Voltarei a este tema na proxima semana.</em>João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-40989147291603687232008-01-29T18:53:00.000+00:002008-01-30T12:03:28.693+00:00Depois da vitória de ETC, as opiniões de ECTA propósito desta notícia «<a href="http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=310380">Tribunal arquiva queixa da RTP contra Eduardo Cintra Torres e director do "Público"</a>», Eduardo Cintra Torres fez chegar estes comentários, que reproduzo (com sublinhados meus) por duas razões, independentemente de concordar ou não com o que se diz: porque <a href="http://ouve-se.blogspot.com/2006_12_01_archive.html#116577960159896596">é um assunto que aqui acompanhei</a>; porque é uma forma de considerar quem teve idêntica consideração:<br />«- independentemente de ainda assistir aos assistentes o recurso da decisão do tribunal, <strong>trata-se de uma vitória da liberdade de imprensa</strong>, do trabalho independente dos jornalistas e dos comentadores em Portugal.<br />- a decisão corrobora o que sempre defendi:<strong>o direito e a obrigação dos comentadores de basearem as suas opiniões em elementos informativos e investigados</strong>.<br />- a decisão judicial <strong>contraria a tentativa de intimidação da opinião livre</strong> e da divulgação de informações e trabalhos de investigação revelando como a informação dum media, neste caso a RTP1, pode servir os interesses do poder político do momento.<br />- a decisão judicial é, nas suas 4 páginas, totalmente contrária ao arrazoado de 200 páginas que a ERC dedicou ao assunto, e que terminava com a «condenação» minha e do meu artigo e ainda do director do Público. Recordemos que a deliberação da ERC, que considerei então um momento negro da história da liberdade de imprensa em Portugal, afirmava claramente que o director do jornal deveria ter censurado o meu artigo. <strong>Esta decisão é uma derrota para a tentativa da ERC de estrangular a liberdade de opinião e de informação</strong> dos jornalistas e comentadores porutugueses, tanto mais que pela forma incrível como tratou do meu artigo tentou construir um «caso exemplar» do que pretendia fazer da sua actuação contra o jornalismo e opinião livres e independentes.<br />- a decisão do TIC é igualmente de sentido diferente da que seguiu o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas que analisou uma queixa do DI da RTP sobre o meu artigo. <strong>Esse Conselho Deontológico, felizmente, já foi substituído</strong>.»<br /><br />(podem encontrar as minhas opiniões <a href="http://ouve-se.blogspot.com/2006_12_01_archive.html#116577960159896596">aqui</a>)João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-51792456193862948722008-01-28T15:12:00.000+00:002008-01-28T15:20:23.656+00:00Aproveitar a internet para valorizar conteúdosEis <a href="http://pedromiguelcosta.mypodcast.com/">um bom exemplo de aproveitamento das novas tecnologias para valorização de conteúdos de arquivo</a>.<br />É uma forma de trazer <strong>à net conteúdos áudio de grande valor e os poder partillhar com mais (e novos) ouvintes </strong>- geralmente o áudio não é muito valorizado depois de emitido. Noutros casos é apenas re-ouvir (<a href="http://pedromiguelcosta.mypodcast.com/2007/02/O_Colo_das_Palavras_Longnquas-2617.html">neste caso em concreto</a>, é ouvir várias vezes..., foi <a href="http://ouve-se.blogspot.com/2004_12_01_archive.html#110449697874176098">uma das melhores reportagens que ouvi nos últimos anos</a>).<br /><br />PS - o Pedro é meu camarada de redacção mas o princípio é válido para qualquer outro jornalista, neste caso de rádio.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-33952099227674760592008-01-27T22:51:00.000+00:002008-01-27T22:55:34.048+00:00Armando Vara, o BCP, o DN (e o Público?)«<em><a href="http://dn.sapo.pt/2008/01/26/opiniao/dois_debates_elucidativos.html">Armando Vara não pediu licença sem vencimento na CGD quando saiu para o Conselho de Administração do BCP. No entanto, <strong>um jornal deu a "notícia" e tanto bastou</strong>. Mais um pretexto para artigos vários, que inevitavelmente sempre desaguam na amizade com Sócrates e relembram o "escândalo" da Fundação da Prevenção Rodoviária que o fez abandonar o Governo de Guterres. Curiosamente, não há quem se lembre já que Vara, que sempre clamou a sua inocência, foi ilibado nesse processo - e desde aí desertou da política que o manchou. A sua competência profissional, de gestor na banca, não é colocada em causa - antes pelo contrário, é bastante elogiada no sector -, mas a perseguição mantém-se. Não é serio</a></em>.»<br /><br />É disto que fala João Marcelino <a href="http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1316170&idCanal=57">(«"O dr. Armando Vara fez o que é usual fazer nestas circunstâncias: pedir à empresa a manutenção do vínculo contratual com a CGD." A declaração foi feita ao PÚBLICO por fonte oficial da CGD»</a>)? Então não pediu? O Público foi enganado? Há qualquer coisa que me escapa...João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-86422614288213320732008-01-27T09:41:00.000+00:002008-01-27T22:37:08.284+00:00ACT: Não é Ai isso é que é...«<em>Já agora, caro JPM, gostava de saber o que pensas </em><a href="http://www.videos.iol.pt/consola.php?projecto=46&mul_id=8729974&tipo_conteudo=1&id_conteudo=908095&tipo=2&refer=1"><em>disto</em></a><em>? Aguenta um pouco as banalidades do Miguel Veloso para veres a parte final do artigo. Publireportagem?»</em><br /><br />Nem sequer. Publicidade, com um outro retoque <em>para-jornalístico</em>. Mas não se tratando de um órgão de comunicação social, não há propriamente uma violação ética. Ainda assim, poderia dizer «pub», por exemplo.<br /><br />ACTUALIZO em função do comentário do Nelson: pensava que se tratava de um video promocional, publicitário, nunca inserido num meio de comunicação social. Assim é bem mais grave: publicidade encapotada da pior espécie!!!! (além de me parecer, até, ilegal)João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-75696085769267512952008-01-26T15:17:00.000+00:002008-01-26T15:21:14.355+00:00Apenas pressa?(enviado por um leitor, que pede comentário)<br /><br />«<a href="http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=908073&div_id=1729">Segundo Barclays Capital<br />Bancos poderão necessitar de mais 143 mil milhões para enfrentar «subprime» (título)</a><br /><a href="http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=908073&div_id=1729">Caso as agências de «rating» revejam em baixa as seguradoras de obrigações (destaque)</a><br /><a href="http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=908073&div_id=1729">(texto) Os bancos que encaixaram 72 mil milhões de dólares para ajudar a restaurar o seu capital devido às perdas relacionadas com o «subprime», poderão necessitar de mais 143 mil milhões de dólares de dólares, caso as agências de «rating» revejam em baixa as seguradoras de obrigações, considera o Barclays Capital, avança a «Bloomberg»<br />Os bancos que encaixaram 72 mil milhões de dólares para ajudar a restaurar o seu capital devido às perdas relacionadas com o «subprime», poderão necessitar de mais 143 mil milhões de dólares de dólares, caso as agências de «rating» revejam em baixa as seguradoras de obrigações, considera.<br />Os bancos vão necessitar de pelo menos 22 mil milhões de dólares, caso as obrigações cobertas por seguradoras como a MBIA e a Ambac Assurance sejam revista em baixa um nível de AAA.<br />As estimativas do Barclays, citadas pela, baseiam-se em participações dos bancos de um máximo de 75% dos 820 mil milhões de dólares de valores mobiliários estruturados garantidos por seguradoras de obrigações.<br />Na semana passada, a Fitch Ratings reviu em baixa a Ambac em dois níveis para AA</a>.»<br />(15h19)<br />Comentário? Será necessário?...João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-42811784715391835792008-01-25T18:24:00.000+00:002008-01-25T18:30:23.576+00:00Onde é que isto vai parar?No caminho que tenho feito, de casa para a TSF, começo por levar com o <strong>Global</strong> e o <strong>Metro</strong> no início de 5 de Outubro, depois em Damião de Góis dão-me o <strong>Destak</strong> e <strong>Meia Hora.</strong><br /><br /><strong>Quem é que consegue (tem tempo para) ler quatro gratuítos? Ou vão para o lixo, imediatamente? Se calhar estou completamente enganado, mas acho que os gratuítos diversificam ou isto vai acabar mal...</strong><br /><br />(Já agora, ninguém me dá o OJE...)João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-85121039467629170142008-01-25T18:22:00.000+00:002008-01-28T12:30:03.952+00:00ACT Ética e concorrência«<a href="http://www.ojogo.pt/23-338/artigo685236.asp">(...)Mas o que será a ética dentro da concorrência?<br />Para responder a esta pergunta, conto aqui a história do negócio Makukula/Benfica.<br />No dia em que O JOGO noticiou o início do negócio, a Rádio Renascença desmentiu-o na edição matinal da sua Bola Branca. E fê-lo, como é seu hábito sempre que lhe parece haver más notícias para a concorrência, mencionando este jornal.<br />Em contrapartida, ontem, quando principiou a desenhar-se o cenário que O JOGO traçara em primeira mão, a mesma estação radiofónica apropriou-se do cadáver, chamando-lhe notícia Renascença.<br />Poderíamos estar perante um caso isolado mas não. Há anos que a Renascença não respeita as regras da boa concorrência. E fá-lo sempre da mesma maneira: quando desconfia que a notícia impressa pode não ser fiável cita a fonte original; quando, pelo contrário, acha que aquilo que leu tem grandes hipóteses de vir a ser assim chama-lhe um figo e faz de conta que o colheu da sua figueira.<br />Como disse, a vida não está fácil. E na voragem dos acontecimentos acredito que os meios de comunicação mais quentes como as rádios e as televisões acabem por pecar com mais frequência por não lhes ser permitida grande reflexão.<br />Não desconhecendo que todos teremos os nossos pecados e que todos os dias trabalhamos para tentar redimi-los. Duvido é que o modo vicioso como a Renascença peca na informação desportiva possa merecer qualquer redenção</a>» (Manuel Tavares, no Jogo de hoje)<br /><br />ACT a 28/01: permitam-me chamar a atenção para um comentário que chegou hoje; está bem informado, parece. Mas anónimo. Por isso, não o puxo para este espaço. Ainda assim, vale a pena ler.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-37090700052000629382008-01-24T11:44:00.000+00:002008-01-24T15:13:35.627+00:00Em directo - e com pulso firme!Às segundas, quando a minha viagem de regresso a casa coincide, ouço, se não na íntegra, bocados dos 'Novos <strike>Cromos</strike> Artistas da Bola', na Antena 1 - um bom programa, em que apenas o nome é mau...<br /><br />Basicamente, é a fórmula do convidado por clube, com moderação de Tiago Alves.<br />Destaco-o esta semana porque quero mandar um abraço ao Tiago: Eduardo Barroso, que fala pelo Sporting, queria falar com Medeiros Ferreira (Benfica) sobre questões de saúde, em que têm divergências (percebeu-se que Barroso leu qualquer coisa de Medeiros Ferreira e não gostou).<br />Essa abordagem seria um disparate, mas Eduardo Barroso não se importou. Quando Tiago Alves, em directo, não lhe permitiu continuar, dizendo claramente que se opunha, temeu-se o pior: Barroso iria levantar-se e sair.<br />Mas Tiago não se demoveu. E, no último instante, o próprio Barroso pediu a Miguel Guedes (FC Porto) para intervir, enquanto ele se acalmava. Tudo isto em directo e com pulso firme de Tiago Alves.João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-82503535592865191872008-01-24T11:37:00.000+00:002008-01-24T11:44:34.519+00:00O programa mais inqualificável que vi até hoje na televisão...... passa nas madrugadas do Porto Canal. Por causa de uma insónia descobri <a href="http://www.portocanal.pt/programa.aspx?id=66">este programa</a>, em que espectadores e apresentador rivalizam em linguagem pornográfica e obscena (por aquilo que percebi não há qualquer tipo de atenção prévia aos SMS enviados e acreditem que alguns eram chocantes).<br /><br />Caro Bruno, eu sei que só vê quem quer e que àquela hora..., mas o programa é indigno - porque legitima num órgão de comunicação social um determinado tipo de linguagem que não pode ter legitimação (sim, acho que é diferente de um filme pornográfico)João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9334971.post-70178223826862033532008-01-23T10:32:00.000+00:002008-01-23T10:36:07.033+00:00Sensacionalismo, claro«<a href="http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=274789&idselect=13&idCanal=13&p=200">Caso Maddie vale nomeação ao Óscar</a>»<br /><br />(o filme foi inspirado numa <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Dennis_Lehane#Bibliography">história escrita há quase dez anos..., com o mesmo título 'Gone, baby gone'</a>)<br /><br /><br />PS - comentário inspirado na intervenção de Nuno Markl hoje na Antena 3João Paulo Meneseshttp://www.blogger.com/profile/14927951185073460443noreply@blogger.com2