Isto é um direito de resposta!
"Caso a publicação deste direito de resposta não siga, rigorosamente, as normas estabelecidas na lei, desde já se adianta que será pedida a intervenção das autoridades competetentes" *.
Quem assina este (excerto de um) texto é o director do 24 Horas na revista Pública de hoje.
Tudo por causa da entrevista de Pinto da Costa, na semana passada. O presidente portista denunciou o 24 Horas como estando a pagar por entrevistas (neste caso para dizerem mal da sua mulher).
O director do 24 Horas desmente tudo e diz mesmo que "o Público não se importa de publicar mentiras". Além de prometer resolver o caso no tribunal.
Curioso, nesta história, é o facto de Pedro Tadeu reclamar contra o facto de não ter sido ouvido antes da entrevista sair. É um velho dilema do jornalismo saber se, numa entrevista, há ou não mais flexibilidade quanto às regras do contraditório (por exemplo, se é em directo).
Manda o bom senso que, em casos de acusações com grande gravidade, e se não for em directo, seja contactado o visado previamente e, no limite, publicada a sua resposta na mesma edição. Uma semana depois não é a mesma coisa.
Esteve mal o Público, penso.
* Sabendo-se que a generalidade dos OCS lida mal com os direitos de resposta (o Público até é uma excepção), é irónico que seja um jornalista a exigir o cumprimento integral desse... direito a outro jornal!
Quem assina este (excerto de um) texto é o director do 24 Horas na revista Pública de hoje.
Tudo por causa da entrevista de Pinto da Costa, na semana passada. O presidente portista denunciou o 24 Horas como estando a pagar por entrevistas (neste caso para dizerem mal da sua mulher).
O director do 24 Horas desmente tudo e diz mesmo que "o Público não se importa de publicar mentiras". Além de prometer resolver o caso no tribunal.
Curioso, nesta história, é o facto de Pedro Tadeu reclamar contra o facto de não ter sido ouvido antes da entrevista sair. É um velho dilema do jornalismo saber se, numa entrevista, há ou não mais flexibilidade quanto às regras do contraditório (por exemplo, se é em directo).
Manda o bom senso que, em casos de acusações com grande gravidade, e se não for em directo, seja contactado o visado previamente e, no limite, publicada a sua resposta na mesma edição. Uma semana depois não é a mesma coisa.
Esteve mal o Público, penso.
* Sabendo-se que a generalidade dos OCS lida mal com os direitos de resposta (o Público até é uma excepção), é irónico que seja um jornalista a exigir o cumprimento integral desse... direito a outro jornal!
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