Porque ouvimos mal (3)
Na sequência deste e deste textos, aqui fica mais um contributo para uma das áreas menos estudadas da comunicação radiofónica:
Armand Balsebre recorre aos estudos de Abraham Moles para fundamentar aquilo que designa por “fenómeno psicoacústico da «fadiga auditiva»” . O autor espanhol diz que “alguns trabalhos efectuados com notas musicais de orgão demonstraram que «a atenção termina claramente depois de seis a dez segundos». A duração constante de uma mesma fonte sonora, sem alterações na sua modulação de intensidade ou melodia, gera o fenómeno psicoacústico da «fadiga auditiva», causando um grave prejuízo na atenção do receptor”*.
Obviamente que, sendo possível e desejável, do ponto de vista do jornalista, introduzir variedade/diversidade na elaboração das mensagens, de modo a “divertir” o ouvinte, quando se pensa em seis a dez segundos a missão torna-se quase impossível!
BALSEBRE, Armand, El Lenguaje Radiofónico, Madrid, Cátedra, 2ª edição, pág. 213.
Armand Balsebre recorre aos estudos de Abraham Moles para fundamentar aquilo que designa por “fenómeno psicoacústico da «fadiga auditiva»” . O autor espanhol diz que “alguns trabalhos efectuados com notas musicais de orgão demonstraram que «a atenção termina claramente depois de seis a dez segundos». A duração constante de uma mesma fonte sonora, sem alterações na sua modulação de intensidade ou melodia, gera o fenómeno psicoacústico da «fadiga auditiva», causando um grave prejuízo na atenção do receptor”*.
Obviamente que, sendo possível e desejável, do ponto de vista do jornalista, introduzir variedade/diversidade na elaboração das mensagens, de modo a “divertir” o ouvinte, quando se pensa em seis a dez segundos a missão torna-se quase impossível!
BALSEBRE, Armand, El Lenguaje Radiofónico, Madrid, Cátedra, 2ª edição, pág. 213.
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