Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, junho 05, 2006

Os trabalhos do provedor do Público

Rui Araújo, no Público de ontem, revela que, em cinco meses, recebeu 886 mensagens electrónicas e oito cartas. São números que mostram que, mesmo em Portugal, os provedores não só são importantes como úteis.
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A auto-regulação funciona!

Eis um exemplo de como a auto-regulação, entre jornalistas, funciona: inexplicavelmente, a SIC contratou para trabalhar, como seu enviado especial a Timor, um antigo jornalista da Lusa RDP em Dili, que desempenha funções como representante do governo de Timor no estrangeiro (inexplicavalmente, também, esse antigo jornalista aceitou).

É evidente a incompatibilidade - na medida em que não se vê como é que o referido antigo jornalista consegue (nem parece que...) a isenção e a equidistância entre dois interesses: o da notícia, que pode ser desagradável para o governo de Timor, e o da pacificação da situação social e política, que pode pode ser incompatível com os valores-notícia.

Mais sobre o caso, aqui e aqui.
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