A primeira página é apenas papel de embrulho...
No ano que passou, alguns recordam-se, por exemplo, da primeira página do Jornal de Notícias, na manhã do dia em que se disputava a final da Liga dos Campeões. "Sejam a nossa voz. Queremos esta vitória" era a manchete.
A coisa deu polémica, porque o jornal abriu uma excepção à equidistância perante factos e protagonistas e, como na altura explicou o director, deixou voar a emoção.
Vem isto a propósito de quê?
Da primeira página do DN de ontem: "Chega de depressão" é a manchete. Uma frase que não informa os leitores, a não ser que é esse o desejo dos responsáveis do jornal. E de (quase...) todos os portugueses. Como no caso do JN/FC Porto (não é uma citação de uma declaração nem um facto, apenas uma expectativa).
A primeira página dos jornais é, cada vez mais, sobretudo, um embrulho - por vezes bem bonito. E em que o marketing conta. O jornalismo começa a partir da página 2...
A coisa deu polémica, porque o jornal abriu uma excepção à equidistância perante factos e protagonistas e, como na altura explicou o director, deixou voar a emoção.
Vem isto a propósito de quê?
Da primeira página do DN de ontem: "Chega de depressão" é a manchete. Uma frase que não informa os leitores, a não ser que é esse o desejo dos responsáveis do jornal. E de (quase...) todos os portugueses. Como no caso do JN/FC Porto (não é uma citação de uma declaração nem um facto, apenas uma expectativa).
A primeira página dos jornais é, cada vez mais, sobretudo, um embrulho - por vezes bem bonito. E em que o marketing conta. O jornalismo começa a partir da página 2...
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