Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, fevereiro 03, 2006

(actx2) Sobre o blogue do provedor do Público

Com os conteúdos do jornal Público fechados aos não assinantes, o novo provedor do jornal confrontou-se com um problema: se os seus escritos não pudessem ser lidos por todos... os leitores, qual o sentido da sua função?
O jornal poderia, eventualmente, ter criado uma excepção para os textos do provedor, mantendo-os abertos, mas Rui Araújo percebeu que um blogue resolveria o problema, com a vantagem dos comentários, neste caso moderados (com uma desvantagem: os textos muito longos têm uma visualização bastante mais díficil, mesmo penosa).
Mas, por aquilo que se percebeu, o blogue é apenas o depósito dos textos publicados no Público. É pena. Com esta medida, Rui Araújo poderia ter imposto um novo paradigma na interactividade entre provedor e leitores - mais dinâmica, mais ágil, mais interveniente.

PS - o blogue do provedor está alojado num sistema chamado http://blogs.publico.pt/. Quer dizer que vamos ter novidades em breve, com outros blogues? ACT a 6/2: não tinha reparado, e nos comentários está essa indicação, mas na página do Público aparece uma entrada para blogues e ligações, além do Provedor, para Faits-divers (este, pelo menos, parece-me uma coisa amadora), Gadgeto Dilo, Plano Tecnológico, Moblog e Kulto.

ACT a 6/2: Na crónica desta semana, Rui Araújo aborda cinco questões diferentes, da forma mais concisa possível. Num caso, pelo menos ("Deturpação") justificava-se ouvir os argumentos do editor que alterou o título. Terá tido, provavelmente, uma boa razão...
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