(Sint) Perder o sentido da reportagem
O texto "Perder o sentido da reportagem" gerou algumas reacções (minhas e alheias) que justificam (pela importância do assunto) uma síntese:
- há obviamente dois conceitos de reportagem em rádio: a quotidiana e a especial, a chamada "grande reportagem"; mas a diferença deve ficar-se pela duração e pelos meios envolvidos; a atitude, a preocupação e o empenho devem ser os mesmos;
- o que se tem visto é o contrário: excelentes "grandes reportagens" e fracotas reportagens do quotidiano;
- o que são reportagens fracotas? São aquelas que se limitam a ser entrevistas entrecortadas com texto; ou seja, não têm vivência, descrição, sons ambiente; são as que não reportam...
- chamei-lhes, e insisto, falsas reportagens;
- uma reportagem feita por telefone ou telemóvel não permite grandes ganhos de ambiente, mas há uma falha mais grave em muitos repórteres: a maior parte das vezes limitam-se a entrevistar o(s) protagonista(s), sem descreverem, sem reportarem o que estão a ver, do que são testemunhas; muitas vezes, o que esses repórteres fazem é entrevistas, que poderiam ser feitas a partir da redacção, sem necessidade de pôr lá um jornalista a segurar o telefone/microfone;
- estas questões são sobretudo de atitude, de motivação e de empenho de cada um e não tecnológicas; o mesmo se passa quando o repórter se demite das suas funções e passa para outros (o editor?) as decisões que lhe cabem por ser ele a pessoa que sabe o que é que se está a passara; aliás, nunca foi, como agora, tão fácil recolher som com qualidade (eu lembro-me bem dos gravadores de cassetes...);
- há obviamente dois conceitos de reportagem em rádio: a quotidiana e a especial, a chamada "grande reportagem"; mas a diferença deve ficar-se pela duração e pelos meios envolvidos; a atitude, a preocupação e o empenho devem ser os mesmos;
- o que se tem visto é o contrário: excelentes "grandes reportagens" e fracotas reportagens do quotidiano;
- o que são reportagens fracotas? São aquelas que se limitam a ser entrevistas entrecortadas com texto; ou seja, não têm vivência, descrição, sons ambiente; são as que não reportam...
- chamei-lhes, e insisto, falsas reportagens;
- uma reportagem feita por telefone ou telemóvel não permite grandes ganhos de ambiente, mas há uma falha mais grave em muitos repórteres: a maior parte das vezes limitam-se a entrevistar o(s) protagonista(s), sem descreverem, sem reportarem o que estão a ver, do que são testemunhas; muitas vezes, o que esses repórteres fazem é entrevistas, que poderiam ser feitas a partir da redacção, sem necessidade de pôr lá um jornalista a segurar o telefone/microfone;
- estas questões são sobretudo de atitude, de motivação e de empenho de cada um e não tecnológicas; o mesmo se passa quando o repórter se demite das suas funções e passa para outros (o editor?) as decisões que lhe cabem por ser ele a pessoa que sabe o que é que se está a passara; aliás, nunca foi, como agora, tão fácil recolher som com qualidade (eu lembro-me bem dos gravadores de cassetes...);
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