Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, dezembro 28, 2007

Só volto à linha dia 2 de Janeiro (boas festas, claro...)

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Das vendas dos jornais em 2007

Perante os últimos números (estes e estes), eis algumas notas:
- o Correio da Manhã é um exemplo, goste-se ou não. Consegue contrariar a tendência de quebra generalizada e mostra que é possível não só sobreviver como crescer em tempo de gratuítos. A sua fórmula que mistura jornalismo com uma pitada de sensacionalismo e uma dose q.b. de tabloidismo terá de ser seguida por quem quiser ter os mesmos resultados. O JN, bem menos tabloidista e muito menos sensacionalista, ressente-se; já o 24 Horas continua em quebra, sendo um dos casos mais complicados nesta altura, por falta de perspectivas;
- o DN consegue subir, porventura não tanto como desejavam os seus responsáveis, mas pelo menos termina o ano com sinal verde, o que pode dar uma luz de esperança para 2008 - o DN é, nesta altura, o jornal diário generalista mais bem informado. Já o Público, que se mantém acima do DN, também não consegue evitar a quebra e mostra que a última transformação, se foi boa em termos contabilísticos, não resultou em termos de leitores; o jornal - por muito que custe dizê-lo - precisa de vida nova (vida nova significa ânimo, entusiasmo, que é o que falta ao Público, actualmente). Até agora enganei-me...
- O Expresso vende o dobro do Sol. Não me surpreende - só surpreende quem acreditou que as previsões de José António Saraiva, ao fim de um ano, poderiam ser verdade. Os resultados, para o Sol, sem serem desastrosos, não são animadores. E, de alguma forma, até são injustos, para um jornal que tem trabalhado muito. Mas o Expresso é um jornal bastante melhor, no seu conjunto, e quem tem de comprar apenas um, provavelmente comprará o Expresso (PS - ao fim de um ano, não seria de proceder a alguns acertos no Sol?).
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