Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, agosto 20, 2007

O segundo ano do Porto Canal

O Porto Canal está quase a completar um ano - o primeiro canal de televisão verdadeiramente local (regional?) distribuído pelo cabo, depois dos fracassos da NTV ou do CNL.
O mais curioso neste canal é que muito embora se apresente dirigido a um determinado público (e não a todo o que o pode sintonizar através do cabo) tem uma grelha de programação com princípios generalistas: construída por faixas horárias em função das previsões de disponibilidade e com programas para quase todos os públicos, seja na avaliação etária seja por classes sociais (programas sobre os bairros mais populares do Porto aparecerem antes ou depois de programas sobre a "socialite" local).
O único denominador comum à programação é o Porto (cidade, área metropolitana ou distrito), de resto parece-me uma manta de retalhos sem a necessária coerência (eu preferia um "produto" com uma coerência visível e destinado a um determinado segmento). A qualidade dos programas também é variável: há bons debates mas maus noticiários; há gente com jeito mas também gente que não devia pegar num microfone; há boas entrevistas mas ideias tristes...;

Adepto da regionalização, só posso aplaudir a existência do Porto Canal. E fazer votos para que, corrigidos os erros do primeiro ano, o canal possa melhorar. Ao nível das reportagens que apresenta nos blocos informativos, eliminando programas que não resultaram e sendo mais criterioso nas escolhas de quem lá trabalha (sobretudo dos que aparecem através de produtoras externas). E já agora uma página na internet, pelo menos com a grelha...
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