Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, abril 13, 2005

Não pode ser!

Na última Visão li uma coisa que acho inadmissível: um leitor protesta por uma carta que enviou ter sido cortada e ter ficado de fora uma parte que ele considerava importante. Não é a primeira nem será a ultima vez que isto acontece. O leitor mostra-se desagradado e fala no "lápis azul do censor, que elimina o entendem por politicamente incorrecto".
O que é que faz a Visão: explica que não faz censura, que selecciona das cartas que recebe e que as resume por falta de espaço. Mas depois acrescenta: "Recordamos que nada nem ninguém nos obriga a publicar seja que carta for" (pág. 8, edição 7/4/05, para quem não acredita). Isto até pode ser verdade, mas não se diz aos leitores que compram a revista e a lêem. No mínimo, é feio; no máximo, um exemplo de uma ideia que, infelizmente, muitos ainda defendem: o jornalismo é uma coisa porreira, o pior são os leitores!
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O digital vai acabar com a rádio?

Ó diabo!
(obrigado A. G.)
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