Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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domingo, junho 19, 2005

Foi mesmo censura!

Depois de duas actualizações, e como o texto está a ficar enorme, opto por uma síntese: o caso de Vila Real está - a menos que surja algum dado surpreendente - explicado: tratou-se de uma espécie de censura pós-moderna, da mais rasteira que é possível imaginar, da qual saem mal, em doses iguais, o secretário de Estado, cuja dimensão cívica o impeliu a exigir a correcção de um texto jornalístico, e o director do referido jornal que aceitou essa exigência absurda (e mantenho uma distinção entre uma hipotética correcção da entrevista e do texto introdutório, da exclusiva responsabilidade do jornalista).
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(act) A tralha do Estatuto Editorial

Na página 16 do DN (na secção das cartas, curiosamente) pode encontrar-se o seguinte texto: “Nos termos da legislação em vigor, publicamos na íntegra o Estatuto Editorial do «Diário de Notícias», em vigor desde 1992”. E segue-se o dito Estatuto Editorial.
Pergunta: é preciso a lei obrigar para que se publique o Estatuto Editorial (EE)?
Resposta da maioria: não, certamente. Mas por que é que este só é publicado uma vez por ano, quando a lei o impõe? Por vergonha? Por desuso?
Obviamente que não proponho que o EE seja publicado todas as semanas, mas há um boa solução: as páginas na Internet. E nas páginas do DN, Público *, Jornal de Notícias ou Correio da Manhã (para citar os que representam 95 por cento do mercado) o documento não aparece! Surpreendente, não? Afinal, seria apenas mais uma ligação na página de Internet…
Desconfio que, não havendo concertação de ideias entre os jornais, todos acham o EE uma espécie de tralha jornalística…
... Ou então sou eu que mais pareço um fundamentalista islâmico: é que acabei de ver as páginas da TSF, RR, RDP, RTP, SIC e TVI e nada. Desisto!

* O Público tem o seu EE acessível se se consultar a primeira versão do Livro de Estilo. Um aplauso, ainda que não seja directamente visível.

Act a 30/6/05: no sábado passado, 25, o Expresso publicou o seu. Ao lado do relatório e contas do ano anterior. Como manda a lei.
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