Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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domingo, dezembro 12, 2004

Faz sentido?

Ao ler a lista de jornalistas candidatos às próximas eleições do Sindicato, algo me fez parar: na lista para a Direcção está uma jornalista do jornal "Avante" (por sinal com um número de carteira profissional bem antigo).
De uma forma muito simplista: pode um jornalista de um jornal como o "Avante" (ou o "Povo Livre" ou o "Acção Socialista") ser considerado jornalista?
Que margem de manobra tem um jornalista do "Avante" para... fazer jornalismo? Tem independência editorial? Tem liberdade para questionar, ouvir, contra-reagir, procurar, desenvolver?
De uma forma ainda mais simplista: qual a diferença entre alguém que escreve num jornal que é conhecido por ter um alinhamento ideológico pré-determinado, um jornal que se caracteriza por elogiar sempre um lado e criticar todos os outras, e um «press release»?
De uma forma esmagadoramente simplista: por que é que a lei diz que a carteira profissional é incompatível com a elaboração de «press releases» e não é com um jornalismo... que não é jornalismo? (Por alguma razão "Avante", "Acção Socialista" ou "Povo Livre" não são considerados como jornais a incluir, por exemplo, numa revista de imprensa...).

(Das duas, uma: ou estas questões são resultado de algum preconceito - que rectificarei na primeira oportunidade - ou há alguma coisa que não percebi bem; agradeço os contributos que possam deixar)
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Manso Preto fez o que tinha a fazer; o Sindicato também

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