Apenas falta de Visão?
A coisa conta-se facilmente:
Na passada quinta-feira a Visão publicou um (muito completo) trabalho sobre «como os nossos empregos vão mudar» (aquilo a que chamam de flexigurança). Assinado por Paulo Pena, tinha declarações exclusivas do ministro Vieira da Silva e do dinamarquês que o inventou, o antigo primeiro-ministro Rasmunssen.
Inexplicavelmente, o assunto passou completamente despercebido.
Hoje o Diário Económico recupera o assunto, apresentando-o como novidade («O modelo da chamada “flexigurança”, adoptado em vários países do Norte da Europa, como a Dinamarca ou a Holanda, vai ser importado para Portugal, apurou o Diário Económico»). E toda a gente foi atrás. Em termos informativos, a única mais valia do DE é ouvir reacções dos patrões. Quanto ao resto, o trabalho da Visão é mais completo.
Partindo do pressuposto de que não há qualquer má-vontade contra a Visão, há-de haver outra explicação. Distracção apenas na quinta-feira?
PS - impressionante o número de comentários que a notícia do DE gerou; as coisas estão mesmo a mudar, só que alguns ainda não perceberam...
Na passada quinta-feira a Visão publicou um (muito completo) trabalho sobre «como os nossos empregos vão mudar» (aquilo a que chamam de flexigurança). Assinado por Paulo Pena, tinha declarações exclusivas do ministro Vieira da Silva e do dinamarquês que o inventou, o antigo primeiro-ministro Rasmunssen.
Inexplicavelmente, o assunto passou completamente despercebido.
Hoje o Diário Económico recupera o assunto, apresentando-o como novidade («O modelo da chamada “flexigurança”, adoptado em vários países do Norte da Europa, como a Dinamarca ou a Holanda, vai ser importado para Portugal, apurou o Diário Económico»). E toda a gente foi atrás. Em termos informativos, a única mais valia do DE é ouvir reacções dos patrões. Quanto ao resto, o trabalho da Visão é mais completo.
Partindo do pressuposto de que não há qualquer má-vontade contra a Visão, há-de haver outra explicação. Distracção apenas na quinta-feira?
PS - impressionante o número de comentários que a notícia do DE gerou; as coisas estão mesmo a mudar, só que alguns ainda não perceberam...
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