Escrutinar, sem dúvida
Entendo que uma das funções mais importantes do jornalismo é o escrutínio dos poderes - de todos, sobretudos dos mais poderosos. Também entendo que esse escrutínio deve seguir regras leais e dentro da lei, só muito excepcionalmente com recurso a disfarces.
Vem isto a propósito de um dos mais inesperados textos que li em Ferreira Fernandes. Chama-se «O mistério de tanto escrutinar» e basicamente resume-se a isto: «Alguns jornalistas armaram-se tanto em polícias que as palavras comuns para designar a acção destes - vigiar, fiscalizar - não chegavam. Criou-se outra: escrutinar».
Diz este veterano jornalista que «Para mim escrutinar era só contar votos»; pois para mim, que sou um pouquinho mais novo, escrutinar os poderes sempre foi um objectivo nobre do jornalismo.
PS - da mesma forma, também acho que o jornalismo deve ser escrutinado. Se a profissão não se auto-regula, encontrando formas de o fazer, resta quem o faça por nós (ainda que provavelmente menos bem...).
Vem isto a propósito de um dos mais inesperados textos que li em Ferreira Fernandes. Chama-se «O mistério de tanto escrutinar» e basicamente resume-se a isto: «Alguns jornalistas armaram-se tanto em polícias que as palavras comuns para designar a acção destes - vigiar, fiscalizar - não chegavam. Criou-se outra: escrutinar».
Diz este veterano jornalista que «Para mim escrutinar era só contar votos»; pois para mim, que sou um pouquinho mais novo, escrutinar os poderes sempre foi um objectivo nobre do jornalismo.
PS - da mesma forma, também acho que o jornalismo deve ser escrutinado. Se a profissão não se auto-regula, encontrando formas de o fazer, resta quem o faça por nós (ainda que provavelmente menos bem...).
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