Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Notícias com prazo de validade

Obviamente que qualquer rádio (neste caso) tem todo o direito de estipular as regras que entender, mas obviamente que também as podemos contestar, sobretudo se não as entendermos!
A Rádio Renascença estabeleceu um tempo limite para os seus noticiários e, pelo menos de manhã, quando chega aos nove minutos as notícias têm de acabar. E acabam mesmo - entra uma espécie de sinal, que é o indicativo, ainda durante o último som, e fica por baixo até o jornalista terminar - às vezes parece que é disparada pelo computador para despertar o jornalista!
A minha dúvida é esta: a definição de um tempo-limite (ainda por cima rígido, como é o caso), é inimiga do jornalismo; impede o desenvolvimento em dias de forte actualidade e obriga a expandir em dias em que "não acontece nada".
Os ouvintes não acharão estranho que os noticiários acabem sempre à mesma hora? E se sim, isso não é uma forma de "ruído" (de levar as pessoas a divorciarem-se desse produto)?
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Opinião onde não devia estar

Mais um exemplo de algo que provavelmente já é aceite com normalidade mas que ainda me choca: a mistura, sem fronteiras, de factos com opinião (no Público de hoje).
"Em nome da transparência e da igualdade entre os investidores, a PTM deveria informar o mercado sobre quais são as condições de recepção das propostas e os critérios de escolha dos potenciais compradores, o que não fez até agora."

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