Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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domingo, maio 13, 2007

Felicia Cabrita

O caso não se passou comigo, mas contaram-me que a declaração de Felícia Cabrita sobre a alegada tramóia que Pinto da Costa estaria a preparar, e que resultaria numa bomba, não passou na TSF porque o jornalista que a recebeu para editar não deu (reconheceu?) credibilidade à jornalista.

Ao contar o caso pretendo deixar algumas notas sobre a imagem pública de uma das mais talentosas jornalistas contemporâneas. Mas também de uma das mais desgastadas. Por inveja? Talvez. Mas também por culpa própria, estou convencido.

Esta colagem recente a Pinto da Costa é desde logo, parece-me, anti-jornalística, porque pressupõe adesão à versão oficial; a publicação do livro confirma-o. A declaração de quinta-feira será mais um exemplo: não sei se Pinto da Costa ligou ou não para a editora (porque não para a autora?) e se disse o que foi transmitido, mas Felícia Cabrita devia ter-se protegido. Assim ficou a ideia de que apenas tentou justificar a ausência do protagonista principal da apresentação...

PS - e cada dia que passa é mais um dia a descredibilizar («Ainda está para ser revelada a tramóia que, segundo Felícia Cabrita, ocupou Pinto da Costa na passada quinta-feira. A bronca ainda não estalou e ontem o presidente esteve no Olival...»)
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