Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, março 10, 2006

Um parecer politicamente correcto

- Terá a ERC pensado no sinal que estaria a dar ao elaborar o seu primeiro parecer?
- Será possível à ERC fazer melhor do que isto, nomeadamente avaliar questões relacionadas com a prática e a técnica jornalística?
- Uma coisa parece-me certa: dizer que «Terem existido, no plano profissional interno, discordâncias relevantes entre as jornalistas envolvidas e as suas hierarquias, relativamente a critérios jornalísticos aplicáveis à cobertura deste caso (com claro prejuízo do ambiente de trabalho e consequentes reflexos na situação jurídico-laboral) e traduzidas, nomeadamente, em intervenções jornalísticas paralelas e concorrentes por vezes contraditórias, pouco credibilizadoras da Agência e prejudiciais, em última instância, ao rigor da informação» é tudo e nada (parece um daqueles discursos do último Presidente da República que todos os partidos políticos, do BE ao CDS, elogiavam...);
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(actX2) Já agora que se explique isto!

«São também estas coisas que dão mau nome ao Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas: façam o download do ficheiro anexo em Word, cliquem nas propriedades do documento, vão ao sumário e descubram que o autor do texto sobre as notícias da Lusa foi o... "Avante!"» (in Contrafactos)

ACT a 12/6/06: Alfredo Maia, presidente do Sindicato, acaba de me contactar, com a tal explicação: um dos dois jornalistas que gere o sítio do Sindicato é, simultaneamente, jornalista do Avante (e dirigente do Sindicato). Foi essa jornalista que inseriu o parecer do Conselho Deontológico na página on line e daí a referência que aparece.

ACT a 13/6/06: Acabo de ler um comentário do meu camarada (jornalista e do Clube de Jornalistas) João Alferes Gonçalves, que considero muito deselegante, para o autor do Contrafactos e não só. JAG diz que o Contrafactos é «um vários blogues que se crêem capacitados para ditar regras de bom comportamento moral no jornalismo»; João: era melhor que não existissem? O JAG diz também, depois de ter visto a explicação do Alfredo Maia, que «Não se trata de uma coisa que dê mau nome ao Conselho Deontológico, mas sim de uma coisa que não abona muito a favor da inteligência de quem assim pôs a questão». Eu, que também me interroguei, e me prezo de respeitar todas as opiniões, acho que há formas mais elegantes de respeitar as dos outros.
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Meios ilegítimos

Uma coisa é obter informações através de meios ilegítimos, invocando o interesse público, com recurso a um jornalista, outra "a oferecer a estudantes 100 libras para se infiltrarem em associações de muçulmanos, de forma a poder contar eventuais estórias de extremismo dentro das universidades". Só pode ser motivo para censura!
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