Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, novembro 13, 2006

Expresso e Sol – empate no 9º combate (opinião) (6-5)

Muita mas boa a opinião nos dois jornais?
Contei 34 artigos de opinião no Expresso (mais «Gente» e um cartoon) e 31 no Sol (mais «Cocktail» e dois cartoons) *.
A mim parece-me de mais.
No primeio caderno, o Expresso tem 14 artigos de opinião, o Sol 22 (4 e 5 da redacção, respectivamente); nove na economia do Expresso, 4 no Sol; 10 na cultura/revista do Expresso, quatro no equivalente ** do Sol.
Ou seja, quantitativamente, e no final, estão muito iguais.

E qualitativamente?
Aqui é mais dificil ser tão taxativo pois a análise é subjectiva; por exemplo, o Expresso tem Miguel Sousa Tavares, mas MST está às terças na TVI; O Sol tem duas páginas de Marcelo, mas Marcelo está na RTP (e não faz análise política no Sol); O Expresso tem Daniel Oliveira e João Pereira Coutinho, o Sol Miguel Portas e ? O Expresso tem Daniel Bessa e Daniel Amaral, o Sol Vítor Bento e Diogo Leite Campos. Clara Ferreira Alves ou Carla Quevedo? Pedro d' Anunciação ou José Quitério? Comendador Marques de Correia ou Luís Filipe Borges? António ou Cid?

Sinceramente parecem-me demasiado iguais para se poder dizer que um é melhor do que outro (até porque - sou sincero - destes 60 artigos de opinião, só leio João Pereira Coutinho, Nicolau Santos, José Fialho Gouveia e...). Sai empate e tudo adiado para a última ronda (sobre a presença na internet).

* A contagem não pode ser exacta porque as fronteiras nem sempre são evidentes; as crónicas de viagem de Gonçalo Cadilhe são opinião? Não considerei. E o texto de Margarida Marante no Sol? Considerei...

** A cultura do Sol está no caderno principal, pelo que a comparação não pode ser exacta
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Isto é grave, não?

«Depois de na passada quarta-feira o Jornal de Negócios ter noticiado que a Associação Portuguesa para o Controle de Tiragens (APCT) pretende “analisar” as afirmações de Vítor Serpa ao M&P, em entrevista publicada na edição de 3 de Novembro, o director do diário desportivo sublinha que “mantém todas as suas declarações”.
“Não ponho em causa a idoneidade nem a honestidade da APCT, mas sim os resultados” explicou ao M&P, acrescentando que “só disse em on o que toda a gente diz em off”.
No centro da polémica está a declaração de Vítor Serpa, onde este revelava “conhecer 500 maneiras de alterar os dados da APCT”.
Sobre a frase da ‘polémica’, o responsável da Bola apenas diz que se lhe pedissem para enumerar as 500 maneiras talvez tivesse a necessidade de “tirar alguns números aos 500”.
O director da Bola revela ainda “não ter sido contactado pela APCT”, até porque “não pertencendo à APCT não faria sentido ir lá explicar nada, mas se fizesse parte explicava aquilo que parece que eles desconhecem”, concluiu.»
(«Vítor Serpa mantém declarações sobre manipulação dos resultados da APCT por parte dos meios», Hugo Real13 de Novembro de 2006, Meios e Publicidade; necessário registo)
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