Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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terça-feira, março 20, 2007

No novo Público, a corrigir

A página de informação sobre os media mantém-se, no P2, mas têm aparecido informações da mesma área na secção Portugal, do P1, o que deixará os leitores confusos.
Hoje acontece o inevitável: na página «q.b.» do P1 a notícia «Telejornais: Mais desporto e menos internacional» e no P2, página de Media, «Estudo: Telejornais mais curtos, mas ainda 'dispersos'». É o mesmo estudo, um via Lusa outro pela redacção da Lusa do Público.
Não será de corrigir?
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Fechar os olhos?

Rogério Santos - a assinalar os quatro anos do Indústrias Culturais - chama a atenção para algo que é claramente uma falha deontológica do Expresso: «A página 45 do caderno "Actual" do Expresso de hoje não deveria ter sido publicada (...). Explico: as páginas patrocinadas pelo banco Millennium BCP são um modo inteligente de patrocínio. Contudo, a "entrevista" do director do Instituto Português de Museus (IPM) é, afinal, uma página de publicidade - como aparece encabeçada. Do que se trata é de enviar um recado a Dalila Rodrigues, directora do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), que se queixou recentemente de a verba do patrocínio do banco destinada aquele museu ser repartida pelo Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto. A "entrevista" de Manuel Bairrão Oleiro (IPM) coloca a directora do MNAA em dificuldades, pois a página tem a chancela institucional do banco (Oleiro fala da bondade na distribuição de verbas para mais de um museu, com a justificação do corte de 23,3% do orçamento do Estado quanto aos museus). Quando falo de mistura grosseira é porque, do ponto de vista ético, o banco deveria ter mais atenção na colocação de informação. Claro que Dalila Rodrigues (de quem gosto do estilo de trabalhar) tem usado igualmente os media para mandar mensagens aos gestores públicos e políticos - e isto funcionou como boomerang».

Como se percebe, o problema não é de hoje. Muito pelo contrário. O Expresso fecha os olhos. Sem necessidade.
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