A vitória de Rio é a vitória do jornalismo?
Penso que faz sentido, aproveitando o balanço da campanha eleitoral, deixar algumas notas sobre um caso verdadeiramente à parte no panorama político e mediático português.
Rui Rio prepara-se - acho - para voltar a ganhar a Câmara Municipal do Porto, em conflito aberto com os principais jornais diários que se publicam na cidade (Público e Jornal de Notícias, depois do encerramento de O Comércio do Porto).
Apesar da hostilização de Rio para com esses jornais (que, admito, terá sido mútua numa ou noutra circunstância), Rio vai ganhar. Nesse aspecto em concreto, isso é positivo. Significa algo que me é muito caro: os jornais não elegem presidentes de câmara ou primeiro-ministros e os leitores sabem distinguir entre o papel dos jornais e o papel dos políticos.
Eu não concordo com a estratégia de Rio, e critiquei-o (este não foi o único exemplo).Interessante é que, contra quase tudo e quase todos, Rio não desarmou e manteve-se coerente (teimoso?) durante quatro anos. Ainda no domingo a direcção editorial do Público avisava que Rio recusara uma entrevista ao jornal "por não confiar na isenção do Público".
Um caso para estudar melhor.
Rui Rio prepara-se - acho - para voltar a ganhar a Câmara Municipal do Porto, em conflito aberto com os principais jornais diários que se publicam na cidade (Público e Jornal de Notícias, depois do encerramento de O Comércio do Porto).
Apesar da hostilização de Rio para com esses jornais (que, admito, terá sido mútua numa ou noutra circunstância), Rio vai ganhar. Nesse aspecto em concreto, isso é positivo. Significa algo que me é muito caro: os jornais não elegem presidentes de câmara ou primeiro-ministros e os leitores sabem distinguir entre o papel dos jornais e o papel dos políticos.
Eu não concordo com a estratégia de Rio, e critiquei-o (este não foi o único exemplo).Interessante é que, contra quase tudo e quase todos, Rio não desarmou e manteve-se coerente (teimoso?) durante quatro anos. Ainda no domingo a direcção editorial do Público avisava que Rio recusara uma entrevista ao jornal "por não confiar na isenção do Público".
Um caso para estudar melhor.
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