Escrever na rádio a contar com a internet
Volto ao tema da escrita analógica e da escuta em hiperligação para referir o que fez ontem Fernando Alves nos seus Sinais: a propósito de uma árvore que cresce num muro, o jornalista da TSF sugeriu aos seus ouvintes que a vissem na página da própria TSF (aqui, chamando a crónica de 18/1/06). E ela lá está.
Isto significa (pelo menos) duas coisas:
- que o Fernando Alves, ao escrever a sua crónica de rádio, já pensa em hiperligação (e que acautelou a colocação da imagem, porque ela não apareceu sem mais nem menos);
- que o Fernando Alves, autor das melhores metáforas na rádio portuguesa, desistiu de estar a descrever algo que podia ser visto (mais a mais, a árvore, botanicamente, não tem nada de especial) e concentrou-se no que o motivou: ela ter crescido numa árvore muro...
Não é só a rádio - como suporte - que está a mudar; a escrita também!
[obrigado Edgard]
Isto significa (pelo menos) duas coisas:
- que o Fernando Alves, ao escrever a sua crónica de rádio, já pensa em hiperligação (e que acautelou a colocação da imagem, porque ela não apareceu sem mais nem menos);
- que o Fernando Alves, autor das melhores metáforas na rádio portuguesa, desistiu de estar a descrever algo que podia ser visto (mais a mais, a árvore, botanicamente, não tem nada de especial) e concentrou-se no que o motivou: ela ter crescido num
Não é só a rádio - como suporte - que está a mudar; a escrita também!
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