Mais um caso de confusão entre factos e opiniões
Henrique Mateus, repórter da TVI, que fez as entrevistas no final do Benfica-Naval de sábado passado ouviu o que não quis de Rui Costa. Depois de ter elogiado a exibição do jogador do Benfica, e lhe ter chamado «maestro» na primeira pergunta, Rui Costa respondeu secamente qualquer coisa como «fico satisfeito, vindo de si, atendendo ao que disse de mim há algumas semanas» (a ideia é esta, as palavras talvez não).
Henrique Mateus não reagiu e a entrevista seguiu.
Este parece-me ser mais um exemplo de confusão entre géneros jornalísticos, sobretudo entre factos e opinião (cada vez mais frequente, sobretudo em relatos de futebol). Antigamente o repórter reportava (isto é, dizia o que vi e não especulava, papel do comentador) ; Antigamente o repórter não misturava elogios com perguntas.
PS - Henrique Mateus fez bem em não reagir? Por um lado, os telespectadores mereciam uma explicação e um contexto (a sua defesa); por outro, há sempre o risco de desvirtuar, com uma questão acessória, o mais importante, sobretudo em directo. Ou seja, decidir na hora não é fácil.
Henrique Mateus não reagiu e a entrevista seguiu.
Este parece-me ser mais um exemplo de confusão entre géneros jornalísticos, sobretudo entre factos e opinião (cada vez mais frequente, sobretudo em relatos de futebol). Antigamente o repórter reportava (isto é, dizia o que vi e não especulava, papel do comentador) ; Antigamente o repórter não misturava elogios com perguntas.
PS - Henrique Mateus fez bem em não reagir? Por um lado, os telespectadores mereciam uma explicação e um contexto (a sua defesa); por outro, há sempre o risco de desvirtuar, com uma questão acessória, o mais importante, sobretudo em directo. Ou seja, decidir na hora não é fácil.
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