Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, outubro 21, 2005

(act) A paternidade das declarações colectivas

Os jornalistas não gostam de citar - é endógeno... - mas há muitos que apostam em melhorar o seu trabalho, mesmo que isso implique recorrer ao trabalho de outro.
Fruto de uma grande pressão (autoregulação) e vigilância mútuas, o crédito vai sendo atribuído quando não há alternativa (lamento dizer isto, desta maneira, mas é o que sinto).
O problema surge quando há declarações colectivas - aquelas em que há diversos órgãos de comunicação social - e que depois são usadas pelos que lá não estiveram.

De quem são essas declarações? Do domínio público?
É legítima a sua utilização sem atribuir?
Em caso de atribuição, a quem creditar (se há vários?)


Gostaria, se possível, de ouvir algumas opiniões.
Darei, também, depois a minha. ACT: Está aqui.

Act a 26/10:
"não há injustiça em citar um grupo de textos em que todos dizem o mesmo. O "mal menor" é assumir que se copiou de um sítio e não se deu o mesmo destaque aos outros - basta ler as colunas de citações dos jornais para perceber a perversidade deste sistema. Citam-se os amigos ou os que dão mais informação?
Por outro lado, para os que falam de reino do plágio, leia-se o Código do Direito de Autor, na parte sobre a "Exclusão de protecção" (artº 7):
1- Não constituem objecto de protecção:
a) As notícias do dia e os relatos de acontecimentos diversos com carácter de simples informações de qualquer modo divulgadas
"
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Há aqui um problema para os jornalistas...

Está a circular na internet, provavelmente inspirada neste texto, uma mensagem que denuncia a situação de privilégio da Caixa de Previdência dos Jornalistas - os jornalistas inscritos nessa Caixa [como é o meu caso] beneficiam de um regime mais favorável do que o da ADSE.

O assunto é muito incómodo, na medida em que coloca os jornalistas numa posição muito sujeita a críticas - numa altura em que vários subsistemas de saúde são extintos, este mantém-se?

Por mim (que defendo o que Sócrates tem feito neste domínio) , e embora com pena, entendo perfeitamente o eventual fim do subsistema que possibilita a existência da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalitas.
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Algo de especial em Cavaco

Numa altura em que cada vez mais os políticos marcam conferências de imprensa em que não aceitam perguntas ou, como o nosso primeiro-ministro, as racionam a três ou quatro, o que aconteceu ontem com Cavaco Silva foi uma coisa especial: por aquilo que percebi, o candidato presidencial respondeu a todas as perguntas e com uma disponibilidade notável.

Só espero que não seja um caso sem excepção, que - pelo contrário - isto seja para levar a sério e, principalmente, que outros políticos se inspirem no exemplo ontem dado. Para Jorge-sobre-isso-não-posso-falar-e-vocês-já-sabem-o-que-penso-Sampaio já basta.
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