Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, fevereiro 20, 2006

(2xACT) Para acabar de vez com o assunto...

1) Não me revejo no comunicado do Conselho Deontológico do Sindicato sobre o sucedido na Lusa e acho mesmo que o CD deveria rectificar procedimentos (nomeadamente a questão de não ter ouvido as partes em causa);

2) Ainda não é desta que deixo de pagar as quotas; (ACT a 23/2: vi agora na página do Sindicato dos Jornalistas esta campanha: "Este Sindicato vale a pena. Porquê?"

3) O Sindicato deve tratar de questões... sindicais; uma associação de carácter profissional (sim, sou a favor de uma ordem dos jornalistas...) das questões legais, deontológicas e técnicas...

ACt a 21/2: «A Direcção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) solicitou ao Conselho Deontológico que pondere a reapreciação do diferendo na Lusa, promovendo designadamente a “audição dos membros eleitos do Conselho de Redacção da Lusa e das jornalistas”». Ou seja, um sinal de bom senso, mas algo que não pode deixar de visto como uma censura ao CD (até pelo seu carácter relativamente autónomo). Paulo Ferreira, no editorial do Público de hoje: "Nada disso. O sindicato pretendeu apenas travar uma vaga de pedidos de desvinculação de jornalistas que começa a chegar à sua sede".
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Tablóide ou de referência?

"(...) o tablóide que desafia os critérios da imprensa séria, no qual o capricho da pseudo- -estrela de televisão frívola merece toda a primeira página, faz-se paladino da liberdade de imprensa. Ironia, a sua redacção mostra as suas mãos limpas ao procurador.Onde estão, então, as fronteiras da imprensa? (...) O lugar comum consiste em dizer que a imprensa de referência vive uma crise e que a imprensa popular floresce. As fronteiras entre tablóide e referência não são vãs e continuam a fazer sentido. Mas o mundo dos jornais não é estanque (...) As fronteiras na imprensa mudam, muitas vezes por factores exteriores ao próprio meio. Consequência desta mudança complexa é que o exercício do poder político e económico tornou-se menos público, ou quase clandestino. É por isso que as fronteiras entre tablóide e referência permanecem válidas. Mas continuam confusas."
Miguel Gaspar, no DN de hoje.
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Uma perplexidade (ou duas)

A banda é (é?) larga, os telemóveis já vão receber televisão, a rede é de terceira geração e, contudo, a qualidade das ligações GSM é, hoje, igual à que era há cinco ou mais anos (caem menos vezes, quando muito).

(Só) Esta manhã, num noticiário da TSF, no arranque da Antena (Um) Aberta e no trânsito do RCP às dez foi possível perceber como os telemóveis chegam a todo o lado, têm inúmeros serviços, mas telefonar é que é problemático... "A qualidade da ligação não é a melhor, vamos tentar um contacto mais tarde..."

Esta perplexidade remete para uma outra realidade: a rede fixa está em perda, mas não ao ponto de todos ou quase todos na rádio esquecerem que há telefones cuja qualidade de ligação não depende dos humores da rede... (conheci em tempos uma jornalista que me disse que se lhe tiressem o telemóvel deixava de ser jornalista)...
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