Censura?
Relativamente a isto e a isto:
Vítor Serpa congratula-se, na edição de hoje, com os resultados da sua “Semana do futebol” – ou seja, numa semana tão decisiva não ter havido grandes polémicas. A Bola reclama a sua quota-parte no sucesso.
Terá razão?
Acho muito duvidoso.
Um mérito é indiscutível: ao anunciar uma medida que é insólita em Portugal provocou a discussão. Não apenas em espaço meta-jornalísticos, mas – acredito – no próprio universo do futebol.
Mas acho duvidoso, porque tenho muitas dúvidas sobre 1) a experiência em concreto; 2) a metodologia que terá sido seguida.
1) a experiência não foi verdadeiramente testada porque não surgiram dois ou três casos que a pusessem à prova; dir-se-á: foi por mérito de A Bola. Poderá ter o seu quinhão, mas daí até…
2) censurar é uma opção errada; A Bola não explicou como faria isso, mas deduz-se que seria da forma mais simples: ignorando pura e simplesmente essas declarações. Penso que haveria outras formas, mais pedagógicas, de sinalizar a intervenção editorial no próprio espaço do jornal – afinal, em muitos casos não será fácil perceber quando é que estamos perante "expressões, atitudes, ou comportamentos que apelem à violência, ao desrespeito por princípios éticos desportivos ou à dúvida infundada sobre a integridade moral e cívica de qualquer cidadão".
Como se vê pelo exercício seguinte, ficam dúvidas.
Vítor Serpa promete, entretanto, outras semanas iguais a esta.
Vítor Serpa congratula-se, na edição de hoje, com os resultados da sua “Semana do futebol” – ou seja, numa semana tão decisiva não ter havido grandes polémicas. A Bola reclama a sua quota-parte no sucesso.
Terá razão?
Acho muito duvidoso.
Um mérito é indiscutível: ao anunciar uma medida que é insólita em Portugal provocou a discussão. Não apenas em espaço meta-jornalísticos, mas – acredito – no próprio universo do futebol.
Mas acho duvidoso, porque tenho muitas dúvidas sobre 1) a experiência em concreto; 2) a metodologia que terá sido seguida.
1) a experiência não foi verdadeiramente testada porque não surgiram dois ou três casos que a pusessem à prova; dir-se-á: foi por mérito de A Bola. Poderá ter o seu quinhão, mas daí até…
2) censurar é uma opção errada; A Bola não explicou como faria isso, mas deduz-se que seria da forma mais simples: ignorando pura e simplesmente essas declarações. Penso que haveria outras formas, mais pedagógicas, de sinalizar a intervenção editorial no próprio espaço do jornal – afinal, em muitos casos não será fácil perceber quando é que estamos perante "expressões, atitudes, ou comportamentos que apelem à violência, ao desrespeito por princípios éticos desportivos ou à dúvida infundada sobre a integridade moral e cívica de qualquer cidadão".
Como se vê pelo exercício seguinte, ficam dúvidas.
Vítor Serpa promete, entretanto, outras semanas iguais a esta.
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