Cavaco, o Público e eu...
Já muito se escreveu sobre o caso, e talvez não haja nada mais a acrescentar, mas - já agora - gostava de partilhar com os eventuais leitores este caso: ontem estive a fazer os noticiários na TSF, a partir das sete da manhã. Quando li o título da primeira página do Público achei que tinha ali a notícia de abertura das várias edições, mas também estranhei o pouco destaque que (lhe) era dado. Depois fui à página 8 e fiquei desiludido: a notícia não tinha substrato! E ignorei-a durante toda a manhã (apenas foi referida na revista de imprensa).
Hoje vi que o Público voltou "à carga" e entretanto Cavaco desmentiu formalmente essa notícia.
Que conclusões?
- O Público sai muito mal deste caso (e é mau quando um órgão de comunicação social já não inspira total confiança, provocando, em alternativa, alguma reserva à partida);
- O Público perdeu muito mais do que eventualmente terá ganho (ganhou alguma coisa?);
- A partir do momento em que algum dos candidatos comenta a notícia do Público ela ganha uma dimensão difícil de ignorar; o que se traduz numa situação perversa: o facto, em si, não é notícia, mas o seu desmentido já será?
- O que é que o jornal vai dizer amanhã, depois do desmentido de hoje?
Hoje vi que o Público voltou "à carga" e entretanto Cavaco desmentiu formalmente essa notícia.
Que conclusões?
- O Público sai muito mal deste caso (e é mau quando um órgão de comunicação social já não inspira total confiança, provocando, em alternativa, alguma reserva à partida);
- O Público perdeu muito mais do que eventualmente terá ganho (ganhou alguma coisa?);
- A partir do momento em que algum dos candidatos comenta a notícia do Público ela ganha uma dimensão difícil de ignorar; o que se traduz numa situação perversa: o facto, em si, não é notícia, mas o seu desmentido já será?
- O que é que o jornal vai dizer amanhã, depois do desmentido de hoje?
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