Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, dezembro 16, 2004

Porque votei em branco para o Sindicato

É fundamental que haja uma entidade de articulação da classe jornalística - o Sindicato, por exemplo. Por isso sou sindicalizado (na redacção em que trabalho apenas metade dos jornalistas são sindicalizados...).
Mas nas eleições de ontem votei em branco.
Porque sem considerar negativo o trabalho feito até agora pela equipa de Alfredo Maia, acho que lhe falta capacidade para mobilizar velhos e novos jornalistas, que algumas das suas prioridades (já?) não são as minhas, que a profissão evoluiu muito nos últimos anos mas que esse discurso tem duas décadas.
Rasgo, clarividência e entusiasmo, eis o que me parece que falta a Alfredo Maia como presidente do Sindicato.
Porque votei em branco?
Respeito a sua disponibilidade para se candidatar a um lugar que mais ninguém quer!
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Por uma nova cultura de fontes

«No texto «O misterioso cartaz do Marquês", publicado ontem no caderno Local Lisboa, não é mencionada a fonte de algumas informações nele contidas. Trata-se do blogue Substrato, disponível na Internet em substrato.blog-city.com»
" O Público errou", 16/12/04

Mais pormenores sobre este caso (bem mais curioso do que o que parecia à primeira vista, não é Joaquim Furtado?) podem ser encontrados aqui.
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O que parece e o que é

Lê-se:
"Rapaz ameaçou colega e feriu-o com um x-acto - vítima é filho de jornalista da TVI".
Mal acabei de ler o título pensei em mais um caso de utilização abusiva das relações de parentesco - em que é que a agressão tem a ver com...?
Depois, ao ler o resto, percebi que não era bem assim: a jornalista da TVI fala ao jornal e aparece identificada como tal.
Embora seja uma forma de tabloidizar a informação(de outra forma seria notícia?), já não me parece que seja uma utilização abusiva dos graus de parentesco.
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Parece-me que o DN

sai um pouco chamuscado desta polémica.
(mesmo que tenha cumprido o embargo - o ser - fica a ideia que não o fez ou pelo menos que jogou no limite do aceitável - o parecer...; havia necessidade?)

Da mesma forma, parece-me haver uma falha deontológica da parte do Público neste caso.
Formalmente, a jornalista do Público pode argumentar que o texto lhe foi enviado por uma fonte devidamente identificada, com autorização para o publicar. Mas como não ignora que quem o solicitou foi uma jornalista do DN (que ainda nada tinha publicado), deveria ter feito de outra forma. Pode não ser incorrecto, mas parece mal...
(dica Contra Factos & Argumentos)
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