Os desafios (jornalísticos) do RCP

Há dois anos (mais ou menos) foi anunciada a recuperação do RCP num perfil (formato) parecido com o da Renascença - público acima dos 50 anos.
Uma play list com sucessos de outras décadas (e um ou outro sucesso mais antigo, mas menos música portugûesa, talvez para não chamar tantos ouvintes classe-D), uma locução "amigável" e afectiva e noticíários de hora a hora pretendiam roubar ouvintes ao canal 1 da Renascença.
Nesta altura o RCP tem 3,2% de audiência, há um ano tinha 3,7% (e há dois 2,4%). Ou seja, o formato tinha condições para triunfar, mas não descolou.
Obviamente que o RCP não tem a rede de emissores da Renascença, sobretudo a Norte, mas não foi por isso que não resultou - a Renascença tem uma programação diversificada, com bastante informação, enquanto o RCP acaba de anunciar, agora, um reforço da informação e de opinião, depois da contratação de Luis Osório.
Para se aproximar da Renascença, o RCP vai ter de tirar alguma da muita música que tem em antena, em favor da informação e opinião.

O tal tipo foi eu...

Eugénio Queirós contou no seu blogue, Bola na Área, alguns pormenores de um caso ocorrido há quase 20 anos, em que ele e eu fomos os protagonistas (trabalhávamos no falecido jornal Gazeta dos Desportos).
Não me orgulho dela, e na altura foi doloroso, mas já que o Eugénio a conta e tem a delicadeza de me poupar, acuso-me: o outro tipo sou eu!