Quando Ricardo mata Miguel
Miguel Esteves Cardoso voltou à revista do Expresso, onde atingiu a glória com A Causa das Coisas. E voltou para entrevistar Ricardo Aráujo Pereira. Uma conversa cheia de significados, a partir do momento em que Ricardo confessou que Miguel sempre fora um modelo inspirador para si e o Expresso achou que convidar Miguel para entrevistar Ricardo seria interessante.
Foi penoso - dez páginas - mas não interessante.
Miguel mostra como um mau entrevistador consegue fazer com um bom entrevistado uma má «entrevista» (é, vá lá, uma conversa). É uma «entrevista» diferente? Claro que sim, mas tirando a questão da avó que Ricardo fazia rir, nada mais interessa - e são dez páginas...
Esta nota custa-me duplamente: porque o entusiasmo da leitura rapidamente deu lugar à desilusão (basicamente, tempo perdido e provavelmente não haverá segunda oportunidade) e porque Miguel Esteves Cardoso foi o meu primeiro ídolo na escrita jornalística portuguesa. Ricardo, que já tinha «morto» Herman, ajudou a enterrar Miguel Esteves Cardoso - pelo menos no meu cemitério de afectos.
Foi penoso - dez páginas - mas não interessante.
Miguel mostra como um mau entrevistador consegue fazer com um bom entrevistado uma má «entrevista» (é, vá lá, uma conversa). É uma «entrevista» diferente? Claro que sim, mas tirando a questão da avó que Ricardo fazia rir, nada mais interessa - e são dez páginas...
Esta nota custa-me duplamente: porque o entusiasmo da leitura rapidamente deu lugar à desilusão (basicamente, tempo perdido e provavelmente não haverá segunda oportunidade) e porque Miguel Esteves Cardoso foi o meu primeiro ídolo na escrita jornalística portuguesa. Ricardo, que já tinha «morto» Herman, ajudou a enterrar Miguel Esteves Cardoso - pelo menos no meu cemitério de afectos.
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