Carta à jornalista nº 2523
Camarada 2523,
Antes de mais, desculpa tratar-te pelo número, mas na verdade não sei quem és nem, para o caso, interessa - como verás.
Escolhi o teu número porque imagino - fiz algumas contas - que tenhas 10 anos de profissão, cerca de 30 anos e - com sorte - és sindicalizada.
Se tu, com a carteira profissional 2532, tens essas características, deixa-me dizer-te uma coisa: chegou a tua hora de tomar o poder - no melhor sentido - no nosso Sindicato.
O nosso presidente já disse que não se recandidata, mas mesmo que o fizesse é tempo de uma nova geração assumir as suas responsabilidades. As eleições são este ano.
Não deixes, camarada, que sejam sempre os mesmos a tomar as (mesmas) decisões nem que os lamentos tomem (também) conta da tua geração.
Já provaste o teu valor, já não és estagiária, estás na profissão porque queres e porque gostas. Além do mais, tu e os da tua geração são a maioria. Exerçam-na!
Em vez de ficares do lado da eterna maioria silenciosa, a perguntar o que é que o teu Sindicato fez por ti, faz tu alguma coisa pelo teu Sindicato. Peço-te. Tens ideias novas, tens preocupações novas, tens prioridades novas. Mostra-as.
Eu voto em ti - e farei campanha por ti.
Antes de mais, desculpa tratar-te pelo número, mas na verdade não sei quem és nem, para o caso, interessa - como verás.
Escolhi o teu número porque imagino - fiz algumas contas - que tenhas 10 anos de profissão, cerca de 30 anos e - com sorte - és sindicalizada.
Se tu, com a carteira profissional 2532, tens essas características, deixa-me dizer-te uma coisa: chegou a tua hora de tomar o poder - no melhor sentido - no nosso Sindicato.
O nosso presidente já disse que não se recandidata, mas mesmo que o fizesse é tempo de uma nova geração assumir as suas responsabilidades. As eleições são este ano.
Não deixes, camarada, que sejam sempre os mesmos a tomar as (mesmas) decisões nem que os lamentos tomem (também) conta da tua geração.
Já provaste o teu valor, já não és estagiária, estás na profissão porque queres e porque gostas. Além do mais, tu e os da tua geração são a maioria. Exerçam-na!
Em vez de ficares do lado da eterna maioria silenciosa, a perguntar o que é que o teu Sindicato fez por ti, faz tu alguma coisa pelo teu Sindicato. Peço-te. Tens ideias novas, tens preocupações novas, tens prioridades novas. Mostra-as.
Eu voto em ti - e farei campanha por ti.
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