Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, janeiro 31, 2005

A brincar é que se dizem...

"[Na primeira página do Expresso de 22/1] a intenção de Marques Mendes é anunciada por uma «fonte próxima do ex-ministro». Mesmo ao lado, o Expresso noticia que Marcelo Rebelo de Sousa terá em breve uma coluna semanal num jornal diário, informação que é avançada por «elementos próximos do comentador». O único palerma que se dispôs a falar pessoalmente com o Expresso foi este vosso amigo. E, no Portugal de hoje, este é o sinal distintivo do pelintra: não tem fontes próximas que falem por si. É obrigado a prestar-se à humilhação de prestar declarações de viva voz (...), justamente porque sendo um pelintra ninguém se aproxima dele".
Ricardo Araújo Pereira in Visão 27/1/05

Actualização a 4/2/05:
"Em boa hora foi publicado [este texto na Visão]. Ficam os portugueses a compreender melhor a nossa actividade e a sua relevância social. Desde que a Visão me chegou às mãos que releio sem cessar a frase: «No Portugal de hoje, não ter fontes próximas é o sinal distintivo do pelintra». Bem haja. Emocionado pelo seu contributo, desde já me disponibilizo para ser a sua «fonte próxima» profissional (...)".
Luís Paixão Martins, nas Cartas do Leitor da Visão desta semana
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Um texto, no mínimo, arriscado...

... o de Joaquim Vieira ("Os passos em volta") na última "Grande Reportagem". Fica um excerto de um texto que só pode despertar sentimentos extremos: "[Paulo] Portas tem realmente um problema com a sua imagem perante o eleitorado conservador que é o seu. Um político, pela natureza da função, está obrigado a um maior grau de exposição perante a opinião pública do que o cidadão comum (...). Portas defende as tradições, os valores familiares e a moral católica, e naturalmente os eleitores interrogam-se: quem é este homem? É católico praticante? Porque é que não casou? Que vida afectiva tem? Porque é que não se abre sobre isso? (...) São perguntas que não desaparecem. Portas sabe, e o eleitorado também".
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