Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, setembro 28, 2007

Alguns pensamentos rápidos...

«(...) Segundo os dados da APCT relativos ao primeiro semestre deste ano, o título da Cofina liderado por Octávio Ribeiro reforça a liderança no segmento dos diários fechando o semestre com uma média de circulação paga de 115.637 exemplares, o que representa uma variação positiva de 2,7% (+3.042). Octávio Ribeiro é o único que pode respirar fundo e marcar duas semanas de férias. São merecidas. A mesma tendência de subida foi verificada no matutino da Controlinveste. O título, liderado desde Março por João Marcelino, apresenta uma média de circulação de 36.752 exemplares nos primeiros seis meses deste ano, valor que representa uma subida de 2.114 exemplares (+6,1%). É uma boa notícia para a «missão impossível» de João Marcelino. Sobretudo pelas consequências psicológicas na redacção e na indústria publicitária. Na análise homóloga, o Público não revela dados tão positivos, registando uma quebra face ao ano anterior de 3.403 exemplares (-7,4%) fixando os números do título da Sonaecom numa média de 42.701. Todavia, o jornal dirigido por José Manuel Fernandes mostra nos meses seguintes à reformulação de Fevereiro, uma recuperação da média de circulação paga, tendo obtido em Junho mais de 45 mil exemplares. Os números não são esclarecedores, de alguma forma são mesmo contraditórios. Uma coisa parece certa: a recente reformulação pode ter sido um bom 'negócio' contabilístico, mas o novo 'produto' não criou uma dinâmica especial. Em quebra mantêm-se dois outros títulos do grupo Controlinveste. O 24horas, liderado por Pedro Tadeu, é, aliás, o que apresenta a maior queda do segmento dos diários, tanto percentualmente (-17%) como em número de exemplares (-6.925), fixando a sua média de circulação paga nos 33.714 exemplares. Um valor que coloca o jornal, em Julho objecto de uma reformulação gráfica e de conteúdos, na última posição do segmento. A reformulação é muito recente, mas o futuro do 24Horas parece sombrio, 'comido' pelos gratuítos. Só vejo futuro num 24horas mais agressivo e 'duro' em termos noticiosos, mas estou pessimista. No Jornal de Notícias a descida não é tão acentuada, mas o diário também sofreu este semestre uma erosão (-3,7%) nos seus números face a igual período do ano passado: menos 3.563 exemplares, o que fixa a sua média de circulação nos 91.558, garantindo-lhe a segunda posição no segmento. O JN tem vindo a perder uns pózinhos em cada estudo. A 'erosão' parará por si própria?»
(comentários a partir do texto «APCT: CM e DN únicos diários a subir», do Meios &Publicidade de hoje)

Actualizo três horas depois, logo após ter lido a notícia do Público sobre o mesmo assunto: afinal não percebi nada!!

No DN de hoje: «Fazendo o frete ao patrão Paulo Fernandes, como infelizmente vai sendo habitual, o negócios.pt publicou no seu site uma notícia lamentável sobre estes mesmos factos. Comentando os números do DN, o negócios.pt lembrou uma pequena acção promocional que o nosso jornal fez com a BP (apenas na zona norte do País, como o Público fez com os supermercados da Sonae), mas comentando os do CM (do mesmo grupo, a Cofina, a que pertence o Jornal de Negócios) nem uma palavra para a distribuição de 12 DVD, de borla, em quatro fins-de-semana, de sexta a domingo, que alteraram por completo estes dados da APCT e colocaram aquele jornal popular num patamar igual ao que o Expresso teve há meses quando decidiu precaver-se contra o nascimento do Sol»
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