Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Ainda as responsabilidades da RTP (opinião)

Quando José Alberto Carvalho diz/escreve que «Do universo dos géneros jornalísticos, a RTP trabalha e apresenta o noticiário de actualidade, a informação regional, a entrevista, a reportagem e, em breve, retomará o debate. E também inclui a opinião. Pela sua própria natureza a opinião nunca é consensual, mas, ao contribuir para um balanço mais interpretativo da realidade, ajuda a suscitar a dúvida. Quem a tenta silenciar demonstra que não aprendeu com a história e ignora que a dinâmica das opiniões públicas passou a ser um bem indomável», está a esquecer que (do meu ponto de vista) a opinião na RTP pode ter qualidades, mas não contribui «para um balanço mais interpretativo da realidade»; a opinião na RTP é algo que - estou certo - no futuro se olhará com incredulidade: um comentador chamado Marcelo Rebelo de Sousa (com tudo o que Marcelo significa) e uma compensação que é António Vitorino. «Ajuda a suscitar a dúvida?» Pois ajuda. Mas não são dúvidas pela positiva.
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Fontes (próximas ou distantes)

"A propósito da recente troca de opiniões, tornadas públicas, entre o Provedor de Leitores do Público, Joaquim Vieira, e os fundadores do jornal e autores do livro de estilo Vicente Jorge Silva e José Mário Costa quanto à informação obtida a partir de fontes anónimas ou confidenciais (Enquanto o Provedor do Leitor considera que a informação deve ser imputada a fonte não especificada (por exemplo «fonte ligada ao processo»), os dois jornalistas entendem que é preferível ser assumida pelo jornal (por exemplo, «o Público apurou que»)", duas notas:

- acho que é difícil tomar uma posição única, dependerá do caso em concreto (e nesse aspecto, compreendo a formulação no livro de estilo do Público);

- se só pudesse usar uma formulação, acho que deve ser o órgão de comunicação a assumir (discordo, portanto, de Joaquim Vieira);

- É o Conselho Deontológico ou apenas o seu presidente?
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