Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Cavaco, o Público e eu... (fim?)

Diz o povo que quem tem telhados de vidro não atira pedras! Será por isso que comunicação social não se pronuncia - por regra - em casos como o do Público? Ou é por puro corporativismo?
Não será um assunto interessante para ser debatido, de uma forma serena e profunda nas páginas dos próprios jornais (por excelência, mais dados à reflexão)? Ou é só nos blogues?
Esta é a faceta mais negativa do corporativismo!
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Tenho de ter mais cuidado!

"DESPEDIDO um empregado do Google por causa do seu weblog".
(via Pontomedia)
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Cavaco, o Público e eu... (mais)

O que dizer da "Nota de Direcção" na primeira página do Público de hoje?
- talvez que tem 24 horas de atraso;
- que era óbvio, desde o primeiro momento, que "permitia um desmentido nos termos do de ontem" (ou jogaram na roleta? "pode ser que ele não desminta...");
- que se a primeira notícia "resultou do cruzamento de várias fontes", por que é que referiram apenas uma?
- que, desde o primeiro momento, faltaram dados de enquadramento (local onde disse, quando é que defendeu isso mesmo) que servem para suportar a falta de credibilidade inerente a uma fonte anónima;
- que o problema não foi nem é a palavra "aposta". Acho que se tivessem escolhido "prevê", como referem, Cavaco teria desmentido na mesma;
- que - e é a nota mais sensata da posição da Direcção Editorial - "se devem respeitar os silêncios dos políticos: as convicções jornalísticas sobre as suas intenções ou desejos, mesmo as melhor fundamentadas, devem ser apenas objecto de textos de análise ou de comentário". Ou seja, a notícia original até pode ser verdadeira, mas como afirmá-la perante um desmentido formal, quando, do outro lado, há apenas fonte(s) anónima(s)?
Se tivermos, todos, aprendido alguma coisa com isto já valeu a pena. Mas o Público sai mal, disso não tenho dúvidas!
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