Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, março 14, 2007

(ACTUALIZAÇÃO RELEVANTE) Tirando o Público, censuro todos!

Alguém me dá um argumento jeitoso para justificar a fotografia da bebé de Lousada na capa de quase todos os jornais de hoje? O Público é a boa excepção.

Curioso como alguns jornais se preocupam em ocultar a cara da alegada raptora mas não a da bebé (caso do JN); já o Correio da Manhã e o DN mostram tudo. O Público não mostra nada. E, surpresa, o 24 Horas não mostra a bebé, mas mostra a alegada raptora.

PS - como se percebe, e sempre tenho defendido, sou manifestamente contra a identificação - como acontece com as fotografias - de menores em situação de crise (expressão que não pretende ser um eufemismo, mas um guarda-chuva para múltiplas situações que podem envolver um menor bebé)

ACT a 15/03/07: «Os órgãos de comunicação social, sempre que divulguem situações de crianças ou jovens em perigo, não podem identificar, nem transmitir elementos, sons ou imagens que permitam a sua identificação, sob pena de os seus agentes incorrerem na prática de crime de desobediência» (Art. 90 da Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, 147/99, de 21 de Set)
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