Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, abril 28, 2005

(act) Uma entrevista notável

O director-geral da empresa de comunicação Weber Shandwick/DE, António Peres, dá hoje uma entrevista notável ao Jornal de Negócios. E classifico-a de notável pelo desassombro das suas afirmações (e não é tanto por estar de acordo com tudo o que diz; estou mesmo!):
- publicação obrigatória das contas das empresas de comunicação;
- necessidade de um estatuto sócio-profissional para os técnicos desta área;
- falta de uma associação representativa ("o número de agências que a APECOM representa já não tem nada a ver com aquilo que a associação representa");
- falta de uma entidade reguladora;
- consultoras de comunicação não devem ser proprietárias de meios de comunicação;
- vantagens em regulamentar o lóbi;
Terá consequências?

ACTUALIZAÇÃO a 29/4: Obviamente teria consequências! Um leitor fiel chamou-me a atenção para uma afirmação no sítio da Weber Shandwick («... is the leading public affairs and government relations specialist in Portugal»). E se se fala em transparência, não deveria haver uma lista dos clientes governamentais portugueses?
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