Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, outubro 05, 2005

Os tempos já mudaram

Antes, por boas ou más razões, um tipo escrevia um texto e, se as coisas corressem mal, havia a escassa probabilidade de alguém mandar a carta para o jornal a protestar. Rectificações só em último caso.

Agora, com esta coisa da internet e dos blogues, é tudo diferente.
Veja-se mais esta situação: uma jornalista do Público assinou um texto sobre um relatório da Comissão de Avaliação do Ensino Superior ("Cursos de Comunicação do Minho e Beira Interior bem classificados") e as reacções não se fizeram esperar.
Madalena Oliveira e Luís Santos - de parabéns pela pontuação obtida no seu Minho - não deixaram de anotar uma série de equívocos/falhas dessa notícia.

Esta dessacralização do jornalismo e, principalmente, do jornalista (que há cinco anos era impensável...) é uma consequência muito positiva. Para os leitores, para os protagonistas das notícias e para os próprios jornalistas (que são convidados a fazer melhor).

PS - Este e aquele caso voltam a remeter para o provedor-que-nunca-mais-chega!
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