Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, junho 01, 2005

Uma grande alhada no serviço público

Depois do erro que foi a contratação de Marcelo Rebelo de Sousa (sim, sou dos que acham que o serviço público deve ser absolutamente rigoroso na gestão da pluralidade das opiniões e que a presença semanal do Professor, no canal público, inviesa essa gestão), a RTP deu o passo em frente e contratou António Vitorino!
Meteu-se numa grande alhada, acho.
Vitorino está na RTP para compensar a presença de Marcelo (são, porventura, os dois políticos mais brilhantes das suas gerações, mas isso não tem nada a ver). Ora, para além de parecer uma cedência ao PS, é um flagrante caso de bipolarização. Que o serviço público de televisão não devia nem tinha necessidade de promover.

PS - o presidente do Conselho de Administração da RTP não sabe quanto é que Vitorino vai ganhar? Só tem uma explicação: é tão pouco que não teve de aprovar...
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Uma forma diferente de pressão

O Jornal de Negócios é, hoje, o primeiro jornal - que eu tenha visto - a desenvolver o caso das (alegadas?) pressões da BP, que suspende os anúncios quando há, nessas publicações, notícias sobre a recente explosão numa refinaria do Texas (da própria BP). Um caso que se segue a um outro protagonizado pelo Morgan Stanley.

Carlos Pinto Coelho falou disto segunda-feira na sua crónica semanal em A Capital (dica do Clube de Jornalistas), texto que - também - recomendo. CPC também fala no caso galego.
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