Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

O P1 é velho; o P2 ainda não é

Algumas ideias soltas:
- Já o disse várias vezes, por mim o eng. Belmiro estava a ganhar dinheiro com o Público. Mas independentemente dos meus gostos, o jornal perdeu muitos leitores e dá muito prejuízo;
- O novo Público foi anunciado como um Público novo. Para isso, além da cor e de uma nova arrumação, muito contribuíria o novo caderno P2.
- Ou seja, mesmo não sendo rigoroso, o P1 é o velho Público, o P2 o novo. O P1 é o passado, o P2 o futuro.
- Mas o que é que vemos? As manchetes do jornal são as do P1 (as mesmas do passado: política, tribunais e economia); o P2 é apenas um suplemento, não é uma filosofia de um jornal novo. Além do mais, o P2 não tem uma agenda fracturante com o passado: os temas são basicamente «fait divers» ou cultura, com textos demasiado grandes para um jornal diário (duas páginas, muitas vezes).
- O P1 é o jornal de sempre (alindado). Gosto como gostava. Quem não gostava continuará a não gostar. O P2 é uma espécie de mistura de Pública com Notícias de Sábado. É pouco. Para quem prometeu tanto.

PS - Gustavo Cardoso, no Semanário Económico de hoje: «até ao final do ano, e s etudo se mantiver como está, é muito possível que cheguemos à conclusão que, no mercado português, não há espaço para o Publico e para o Diário de Notícias»
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