Notas da noite eleitoral
Como se explica que "a TVI [que] menorizou claramente a eleição do presidente da República, não indo além do básico" (JN de hoje, pág 12) tenha liderado as audiências de ontem à noite?
A SIC, pelo seu lado, não conseguiu colocar a noite eleitoral nos cinco programas mais vistos (e já nas anteriores eleições foi assim), sendo suplantada pela RTP e pelos jornais do almoço.
A TVI foi a única que começou às oito em ponto, o 007 acabou (acabou?) 10 segundos antes da imagem anunciar «Cavaco Presidente». E isso compensou. A RTP e a SIC começaram uma hora antes.
Sócrates foi incorrecto, ao atropelar Alegre, mas as televisões e as rádios não tinham alternativa: não havia grande expectativa quanto a eventuais novidades de Alegre e o PS foi um dos grandes derrotados. Alías, a falta de concertação (ou de bom senso) provocou o que Inês Nadais descreve no Público de hoje: "Jerónimo interrompeu Marques Mendes, Cavaco interrompeu Jerónimo, Alegre interrompeu Cavaco, Sócrates interrompeu Alegre. Pela primeira vez, não foram os espectadores a fazer zapping: foram as próprias televisões".
Nota final: Mais uma vitória para o currículo de Luis Paixão Martins, a quem Ricardo Costa chama de Karl Rowe português no Diário Económico de sexta-feira. Um bocado forte, não Luís?
A SIC, pelo seu lado, não conseguiu colocar a noite eleitoral nos cinco programas mais vistos (e já nas anteriores eleições foi assim), sendo suplantada pela RTP e pelos jornais do almoço.
A TVI foi a única que começou às oito em ponto, o 007 acabou (acabou?) 10 segundos antes da imagem anunciar «Cavaco Presidente». E isso compensou. A RTP e a SIC começaram uma hora antes.
Sócrates foi incorrecto, ao atropelar Alegre, mas as televisões e as rádios não tinham alternativa: não havia grande expectativa quanto a eventuais novidades de Alegre e o PS foi um dos grandes derrotados. Alías, a falta de concertação (ou de bom senso) provocou o que Inês Nadais descreve no Público de hoje: "Jerónimo interrompeu Marques Mendes, Cavaco interrompeu Jerónimo, Alegre interrompeu Cavaco, Sócrates interrompeu Alegre. Pela primeira vez, não foram os espectadores a fazer zapping: foram as próprias televisões".
Nota final: Mais uma vitória para o currículo de Luis Paixão Martins, a quem Ricardo Costa chama de Karl Rowe português no Diário Económico de sexta-feira. Um bocado forte, não Luís?
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