Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, junho 01, 2006

(ACT) Moralidade no vai e vem dos assessores

Acabo de ler na Lusa que a nova proposta de lei do Estatuto do Jornalista prevê aquilo que designa por um período de carência de seis meses, «em que [o jornalista e ex-assessor] não poderá trabalhar na esfera editorial da sua actividade anterior».
É pouco tempo (um ano, no mínimo), mas é um (bom) princípio.

A opinião de Francisco Rui Cádima:
«Concordo que há um avanço, mas o ideal seria mesmo que a lei desmotivasse claramente o retorno à profissão dos serventuários do poder. Tem que se chamar os 'coisos' pelos nomes. E a verdade é que uma reserva de seis meses continua a ser um convite à serventia política desses ditos "jornalistas". Como alguém disse, também se pode colocar a questão de outra forma: mas se eles já o fazem nos media, por que não fazê-lo antes nos corredores do poder? É uma boa questão... Mas então que fiquem por lá»
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Três entrevistas (diferentes) de Fernando Santos

nas primeiras páginas de hoje do Record, A Bola e O Jogo mostram que:
- a fonte tem condições para controlar quando e onde a informação pode ser publicada e que os jornalistas, muitas das vezes, não têm condições de recusar;
- o Benfica se quer relacionar de igual forma com os três diários;
- não faz sentido falar em exclusivos, quando as coisas acontecem desta forma;
- que o Benfica está com uma política profissional de comunicação;
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Se pagarem, até no balneário!!

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