Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, setembro 12, 2005

Debater o debate...

Acabo de moderar um debate, em directo na TSF, com os principais candidatos à Câmara Municipal do Porto. Não é o primeiro nem o último, mas a angústia é sempre a mesma: um debate muito animado significa que os intervenientes se pegaram, falaram uns por cima dos outros. Terá sido divertido, mas perdeu-se uma parte significativa do que disseram, sendo que os ouvintes foram penalizados.
A outra opção - que nem depende tanto do moderador, mas sim dos próprios intervenientes - é cada um falar no seu tempo, (quase) sem interrupções. Um debate bem comportado, portanto, em que se percebe tudo e sem agressões aos ouvintes. Mas facilmente descrito como "uma seca".
Eu prefiro a segunda versão, contrariando o paradigma em vigor que privilegia a frase-choque, o espectáculo, a animação. Mas reconheço que a fronteira não é estável: quanto tempo deve um interveniente poder falar sem que se torne maçador? Mas as sucessivas interrupções do moderador, tipo sinaleiro, não são perniciosas?
A instável arte do jornalismo...
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