Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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terça-feira, junho 20, 2006

Mais um canal de notícias no cabo?

«A primeira aposta da estação de Queluz será na Informação e o objectivo é concorrer com a SIC Notícias e a RTPN, apurou o CM

Venha ele - o balanço será (penso) positivo: mais oferta, mais variedade, mais jornalistas, mais ideias, mais diversidade (espero...).
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ACT Respeito pelos leitores no JN

O JN publicou no dia 10 de Junho uma entrevista com Cavaco Silva - mas a entrevista resulta de um conjunto de perguntas enviadas previamente para Belém e assim respondidas (por exigência do Presidente). Como é que se sabe isto - que habitualmente não se sabe? Porque o JN o revela no próprio texto («Não é uma entrevista nos moldes ortodoxos - presencial, com um ping-pong de pergunta-resposta. O inquérito foi previamente enviado e o Presidente da República devolveu as suas respostas por escrito. Mas nem por isso se perdeu o interesse de algumas respostas»).
Chama-se a isso respeito pelos leitores...

ACt a 22/6: João Alferes Gonçalves na página do Clube de Jornalistas desenvolve o assunto. Basicamente, o JAG contesta a possibilidade - por mim admitida, em certas condições - de fazer uma entrevista nesses moldes. Entre outros, usa este argumento: «A entrevista pressupõe uma relação dialéctica entre o jornalista e o entrevistado. O jornalista faz perguntas sobre determinado assunto e deve ter a possibilidade de questionar as respostas do entrevistado». Eu acrescento: mesmo por escrito, não pode o jornalista questionar as respostas? Penso que sim. Mas, obviamente, estaremos todos de acordo com os pressupostos do João. Na rádio e na televisão estamos - por enquanto? - livres dessa exigência.
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