Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, maio 06, 2005

A credibilidade dos protagonistas

Há muitos anos um dirigente do PS fez, na TSF, declarações sobre os "jobs for the boys" (basicamente, um militante do PS é sempre melhor do que qualquer outro...). Pouco tempo depois dessas declarações passarem, o mesmo dirigente contactou-me pedindo para se desmentir - afinal não era isso que queria dizer!
Depois do choque inicial, encontrámos internamente uma solução airosa: reconhecíamos o direito ao protagonista de se corrigir ou desmentir, mas sem ignorar a sua primeira versão. Vai daí, na mesma peça, passavam os dois sons - absolutamente contraditórios - do mesmo protagonista, devidamente enquadrados na evolução cronológica!
Vem isto a propósito de uma notícia do Expresso da semana passada ("Nobre Guedes e o Expresso"). Ali dá-se conta de como o dirigente do CDS fez umas declarações a este jornal, criticando Telmo Correia, mas desmentido-as ao próprio ainda antes delas sairem no jornal de sábado!

PS - já agora, no DN de quarta-feira encontrei (pág. 26) algo insólito: o jornal publicou uma notícia (em 1998) e o visado reagiu (na RTP), dizendo que "correspondia a um artigo encomendado por um determinado lobby do Ministério da Saúde". A jornalista processou-o e, na sequência de um procedimento judicial que terminou em acordo, o visado apresenta no jornal um "pedido de desculpas público", "já que não se quis pôr em causa a idoneidade e empenho profissional que se reconhecem à jornalista (...)"
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O ouvidor, finalmente!

Ouvir e escutar não são uma e a mesma coisa! A língua portuguesa não consagra - infelizmente - o escutador, como alguém que, mais do que um normal ouvinte, escuta - com devoção - a rádio.
Por isso saúdo com especial reverência o "nascimento" do ouvidor. Não é o ouvinte, mas o ouvidor!
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