As declarações exclusivas de CSilvino no RCP
Correio da Manhã e 24 Horas dão hoje algum destaque (o 24 Horas na última página) a uma alegada entrevista (diz o 24 H) de Carlos Silvino feita pelo RCP.
Acontece que a tal entrevista se resume a uma frase, citada, aliás, nos dois jornais (que deixam entender que há mais qualquer coisa para além disso), sem qualquer conteúdo ou relevância (Silvino a desejar bom ano a todos os portugueses?!). A frase "também sou gente" mereceria, no limite, 10 segundos, no contexto do próprio noticiário.
A peça do RCP (a quarta notícia do noticiário das 8 da manhã) é, ela própria, exemplificativa: o jornalista relata como tenta conseguir (parece mesmo que está a suplicar) uma declaração de alguém que "está proibido de dar entrevistas".
Tentar a entrevista faz todo o sentido, pôr no ar aquilo que é apresentado como "declarações exclusivas" de Carlos Silvino parece-me um exercício quase sensacionalista. E isso, permite a ousadia, será sempre perigoso, Luís*.
* O RCP deu a informação/antecipação aos dois jornais. E assim fez crescer o caso. Que afinal não tinha essa importância; e que descredibiliza um percurso que o RCP quer certamente fazer.
Acontece que a tal entrevista se resume a uma frase, citada, aliás, nos dois jornais (que deixam entender que há mais qualquer coisa para além disso), sem qualquer conteúdo ou relevância (Silvino a desejar bom ano a todos os portugueses?!). A frase "também sou gente" mereceria, no limite, 10 segundos, no contexto do próprio noticiário.
A peça do RCP (a quarta notícia do noticiário das 8 da manhã) é, ela própria, exemplificativa: o jornalista relata como tenta conseguir (parece mesmo que está a suplicar) uma declaração de alguém que "está proibido de dar entrevistas".
Tentar a entrevista faz todo o sentido, pôr no ar aquilo que é apresentado como "declarações exclusivas" de Carlos Silvino parece-me um exercício quase sensacionalista. E isso, permite a ousadia, será sempre perigoso, Luís*.
* O RCP deu a informação/antecipação aos dois jornais. E assim fez crescer o caso. Que afinal não tinha essa importância; e que descredibiliza um percurso que o RCP quer certamente fazer.
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