Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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domingo, janeiro 09, 2005

Triste!

Acabei de ler que Joaquim Furtado decidiu terminar, ao fim de um ano, a sua função como provedor dos leitores do Público - apesar da Direcção do jornal, na mesma página, dizer que gostaria que ele fizesse mais um ano.
Eu também!
Acho que após um início em que tentou encontrar um estilo e um posicionamento, Joaquim Furtado conseguiu, semana após semana, tornar-se leitura obrigatória.
O Público estava melhor com ele; o Público fica mais pobre sem ele - e esse será, se calhar, o maior elogio que se pode fazer à sua tarefa.
De tal maneira, que não será, como promete a Direcção, fácil "encontrar um sucessor à altura no mais curto espaço de tempo". Antes de Joaquim Furtado, o jornal esteve demasiado tempo sem provedor.
Do seu texto de hoje: "(...) devo explicar - por respeito à transparência que procurei nesta coluna - que termino esta colaboração em face de outros compromissos profissionais que prejudicariam o exercício da função. Este facto liga-se às duas primeiras notas do balanço que faço nesta crónica: por um lado, que foi com muito gosto e entusiasmo que aqui escrevi semanalmente; por outro que, a meu ver, o cargo pode exigir uma dedicação profissional total, dependendo de quem o ocupa".
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