Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, abril 21, 2006

Não acreditar em tudo o que nos dizem (mais)

Ontem vinha no carro e ouvi vários informativos de desporto da manhã: pelo menos num ouvi dizer qualquer coisa como isto - o (pré...) candidato à presidência do Sporting Sérgio Abrantes Mendes (SAM) reuniu com o BCP e obteve garantias de que não será preciso vender o património.

Estranhei, com base em dois pressupostos: o BCP é o maior credor do Sporting; se isso fosse possível, não teria havido as trapalhadas dos últimos meses.
Depois, li a notícia e percebi: houve uma reunião no BCP e o candidato anunciou essa garantia por parte do banco.

Achei que era mais um daqueles casos em que faria sentido ser mais prudente: Sérgio Abrantes Mendes diz que o BCP...
Só encontrei essa formulação no Record («o maior credor do Sporting aceita a solução alternativa, diz o candidato»). No DN lia-se que «AM negociou com o BCP» e no Público que «BCP aprova projecto de AM»; Em A Bola, «credor abençoa o candidato», por exemplo.

Hoje em O Jogo, o administrador do BCP desmarca-se dessas declarações!

(obviamente não sei quem tem razão, coisa que provavelmente só se saberá mais tarde, mas também por isso mesmo...)
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