Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, dezembro 20, 2006

A propósito de uma entrevista da BBC

Para além das questões éticas, ficam-me algumas dúvidas neste caso da entrevista da BBC ao principal suspeito da morte das cinco prostitutas de Ipswich.
A BBC entrevistou o referido suspeito seis dias antes, gravou a entrevista, mas terá assumido que não a poria no ar (apenas para «background» do jornalista).

As minhas dúvidas são:
- por que é que essa pessoa em concreto foi entrevistada durante 36 minutos?
- como é que a BBC chegou a este entrevistado?
- a BBC aceitou entrevistá-lo sem poder usar, porque já sabia que ele era suspeito?
- a BBC costuma aceitar essa condição em conversas com cidadãos anónimos?
- qual o interesse para um jornalista em entrevistar alguém nestas circunstãncias se não puder usar nada? Para usar alguns dias mais tarde, quando este for detido?

(dica: Pontomedia)
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Um caso curioso - a oralidade transcrita

De um texto da imprensa de hoje:
«Estes novos documentos demonstram então que (...)»
«(...) contrato data então de 2 de Julho (...)»
«(...) assume então ter recebido o dinheiro (...)»
«Tratava-se então de uma sociedade de direito (...)»
«Diz então o clube (...).»

Na oralidade é uma muleta; na escrita é uma distracção...
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