Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, junho 12, 2006

Os trabalhos de um director...

Lembram-se deste caso?
Pois, via José Carlos Abrantes, tomei conhecimento de outro caso, muito parecido: agora foi a vereadora lisboeta Maria José Nogueira Pinto a convocar os directores e a conseguir notícias assinadas ao mais alto nível...
«"Noticiadas no dia seguinte 31 de Maio, as referidas 'linhas mestras' foram anunciadas não numa vulgar conferência de imprensa, como seria usual, mas numa sessão para a qual a referida vereadora, inteligentemente, convidou os directores dos principais jornais nacionais (fazendo-os sentir como se tivessem tido acesso a informação privilegiada).(...) Há que conceder que os objectivos da vereadora foram atingidos: Correio da Manhã e Diário de Notícias publicaram notícias escritas pelos próprios directores; Público deu abertura da secção Local. (...) Mas, se todos divulgaram, o DN foi mais longe com notícia assinada pelo director»

Se a moda pega, os directores dos jornais têm de contratar outros directores para dirigir!
Mais a sério: a coincidência dos dois casos parece apontar para, por um lado, a disponibilidade dos directores em ir a alguns serviços e, por outro, para um paradigma muito elevado: a partir de agora o objectivo (o sonho) de cada assessor de imprensa, na definição de uma estratégia de comunicação, é conseguir o envolvimento dos directores.
Ciúmes?
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