Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, outubro 07, 2005

(ACT) Mais do mesmo (caso...)

1) Interessante avaliar como é que este caso vai acabar. Acho por um lado que o Público vai fazer tudo o que puder para nada dizer (se não já o teria feito) e para não dar o braço a torcer. Mas vai depender muito da dimensão que o caso conseguir. Se se mantiver na blogosfera não há grande problema (do ponto de vista do Público); se passar para outros suportes (se, por exemplo, desse origem a um programa do Clube de Jornalistas...) então já seria mais difícil.
Como leitor diário e entusiasta do jornal prefiro continuar a pensar que o jornal julga ter boas razões para nada dizer (embora ache que isso é um erro).

2) Manuel Pinto pergunta "ao Público, aos jornalistas em geral e a todos nós, cidadãos, se é aceitável - e em que situações ou condições - trazer a lume matérias não suportadas em factos, ainda que verosímeis e eventualmente verdadeiras?". A pergunta é retórica, na medida em que a resposta é óbvia: claro que não; não havendo factos não há jornalismo (a não ser no jornalismo sensacionalista, que, entre as outras características, funciona com afirmações indesmentíveis, mas que não são suportadas concretamente). Com algum senso e muita imaginação, fazíamos um jornal cheio delas ("Paulo Portas não vai votar em Cavaco Silva"; "Sócrates não gosta de jornalistas"; "Cavaco Silva acha que ganha à primeira volta"; "José Peseiro pensou dimitir-se", etc...)

ACT a 11/10:
1) Pergunta Paulo Querido: "Que ganham com a gritaria pública do assunto os promotores da campanha?". Para além da formulação deselegante relativamente a um acto puro de cidadania, feito por muitos leitores fieis do jornal, a resposta é evidente: eu gostaria que os jornais que eu leio tivessem mais respeito e não me tratassem como estúpido.

2) Propus a Paulo Gorjão uma última iniciativa (do meu ponto de vista) : a redacção de um texto, individual ou colectivo, a ser enviado ao jornal. Tanto poderá ser publicado como artigo de opinião como carta ao director. Mas será certamente publicado. E "pedirá" uma explicação ao jornal. Esperemos.

3) Estrela Serrano pergunta: "Será que proteger fontes que eventualmente enganaram o jornal é mais importante que preservar a sua credibilidade, assumindo o erro?"

4) José Manuel Fernandes explica no Clube de Jornalistas.
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